quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Em conversa forçada com a governadora, direção do SINTE/RN exige cumprimento do acordo de greve

A direção do SINTE/RN mobilizou–se nesta terça-feira (29) para pressionar o Governo pelo cumprimento do acordo que foi assinado durante a greve. Os sindicalistas foram à Escola de Governo aonde ocorria o lançamento do programa RN Sustentável e forçaram uma conversa com a governadora quando ela se encontrava com as autoridades, entre elas a representante do Banco Mundial, e ouviu toda a reivindicação do SINTE/RN.
“É de se lamentar que desde 30 de agosto os projetos de lei ainda estejam na Secretaria de Administração e que o secretário continue provocando a categoria a tomar decisões drásticas e severas para fazer cumprir o que foi assinado em termo de acordo” disse a coordenadora geral Fátima Cardoso.
Rosalba afirmou que iria receber o Sindicato e encaminhou que a secretária Betânia Ramalho conversasse com a direção para tomar as devidas providências. A direção do SINTE/RN deixou claro que irá tomar as medidas fazendo mobilização e já encaminhando que 2014 o ano letivo poderá não iniciar com a quebra do acordo.
SINTE/RN

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CNTE debate Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica na Câmara

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Em audiência pública nesta quinta-feira (24/10), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, defende que não adianta avaliar o professor sem avaliar todo o sistema de ensino.
A proposta que estabelece um exame nacional para os professores da educação básica (PL 6114/09) deverá ser votada pela Comissão de Educação até o final deste ano, de acordo com a relatora do projeto, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). O texto, já aprovado pelo Senado, cria o chamado Exame Nacional do Magistério da Educação Básica (Enameb), com inscrição voluntária e gratuita. Na prova, seria analisada a evolução do conhecimento de cada professor em ciclos de cinco anos.
Para Roberto Leão, avaliar é importante, mas é papel do Estado oferecer boa formação: “Os profissionais da educação pública precisam do apoio do governo para se qualificar. O cidadão tem esse direito. O que não pode haver é avaliação para punição do professor. Deve-se avaliar o sistema, o aparato pedagógico, já que a qualidade da educação não depende só da formação do professor. Os problemas da educação devem ser atacados no seu conjunto”.
Na audiência, o diretor de Valorização dos Profissionais da Educação do Ministério da Educação, Antônio Roberto Lambertucci, afirmou que a proposta “representaria mais ônus, sem a devida eficácia”. Os professores, argumentou ele, “já passam hoje por uma série de avaliações, na graduação, no concurso público, no fim do estágio probatório e nas avaliações periódicas de desempenho. Um exame nacional padronizado não auxilia nesse processo”, completou.
enameb 2A deputada Professora Dorinha, no entanto, lembrou que poucos estados já executam a avaliação periódica de desempenho dos professores. A medida está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), que foi editada há 17 anos, mas “ainda não está consolidada na prática”, segundo ela.
Diversidade - Lambertucci também argumentou que a medida não levaria em conta a diversidade do sistema educacional brasileiro, o que prejudicaria a avaliação do desempenho dos professores: “A avaliação é um instrumento complexo, que deve ser feita no contexto cultural e social em que se insere cada professor”.
Sobre esse ponto, Professora Dorinha observou que os alunos da educação básica já passam hoje por um exame nacional padronizado, que serve para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Se podemos avaliar nacionalmente os alunos do ensino médio e do ensino fundamental por meio de uma base nacional comum, por que não podemos fazer o mesmo com os professores?”, questionou.
O custo da realização do exame e a participação dos professores também geram polêmica. Segundo o diretor de Avaliação de Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre André dos Santos, a prova teria o custo de cerca de R$ 50,00 por professor, conforme o que é gasto hoje com a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O custo de uma avaliação dessa natureza é muito elevado para o País. Tendo em vista esse custo, é preciso avaliar se o exame é uma ação prioritária do governo federal”, ponderou.
Exame opcional - Outro ponto debatido foi a possível realização voluntária do exame. Conforme o projeto do Senado, participariam somente os professores que tivessem interesse na prova. “Não se pode exigir que quem já fez concurso passe por uma nova avaliação”, afirmou a relatora da proposta. Uma alternativa, segundo a deputada, seria a realização compulsória do exame para novos professores, que seriam contratados em um novo regime. Já os professores antigos teriam estímulos para a realização da prova, como progressão na carreira e certificação.
Mesmo assim, a medida foi criticada pela secretária de Educação de Mato Grosso, Rosa Neide Sandes de Almeida. “Se alguns professores fizerem a prova e receberem uma certificação, por exemplo, como ficarão aqueles docentes que não obtiverem essa certificação? Eles continuarão em sala de aula e a relação entre alunos e professores ficará prejudicada”, afirmou.
O presidente da CNTE disse que os docentes não necessariamente se opõem ao exame nacional do magistério. Leão afirmou, no entanto, que a prova deve ser acompanhada de outras medidas de avaliação do ensino: “Tem de avaliar não somente o professor, mas todo o sistema, como as condições de trabalho e o local de instalação da escola. Isso é necessário se quisermos analisar claramente como está a educação oferecida à sociedade brasileira”, ressaltou.
(com informações da Agência Câmara Notícias)





quarta-feira, 23 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Sonho da categoria, valorização do professor ainda está distante no País

Após sancionar, em setembro deste ano, a lei que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo à educação, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o dinheiro será investido no aumento da remuneração dos professores. A presidente chegou a destacar a necessidade do valorização do corpo docente, ao afirmar que o Brasil não será um País desenvolvido sem pagar bem os seus professores.

De acordo com o relator do projeto, deputado André Figueiredo (PDT-CE), seriam destinados cerca de R$ 2 bilhões em 2014 e R$ 4 bilhões em 2015. Em 2011, o Brasil investiu cerca de R$ 233,4 bilhões na educação pública. Em pouco tempo, entretanto, dificilmente se verá uma evolução grande na situação dos professores, acreditam especialistas.

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Segundo a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os recursos do petróleo para a educação não são tão grandes e podem variar por conta do custo de extração. Os recursos colaborariam com 1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, enquanto o prometido pela presidente Dilma Rousseff é destinar 10% do PIB para o setor.

Já que as verbas não são suficientes, Priscila afirma que elas devem ser focadas. "O fator mais importante para a qualidade da educação é o professor. Então o que seria estratégico é investir no salário inicial dos professores para atrair para a carreira", diz. Ela acredita que desta forma os melhores alunos serão atraídos para a docência.

O fenômeno acontece em países que estão no topo do Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) - sistema avaliativo que colocou o Brasil em penúltimo lugar entre os 40 países analisados. Na Finlândia, por exemplo, a qualidade dos professores se inicia com a seleção criteriosa para a formação docente: apenas os melhores estudantes ingressam na carreira, bastante prestigiada, apesar dos salários não muito altos.

“Ninguém deveria pagar para se formar professor e deveria haver uma bolsa para quem opta por licenciatura", defende Ocimar Alavarse, professor da faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP). Segundo Alavarse, os recursos do pré-sal poderiam ser investidos nisso. Aumentar os pagamentos é mais complexo, acredita. Para que isso aconteça, é fundamental haver uma federalização dos salários, já que grande parte dos municípios e estados alega não ter condições de cobrir o piso de R$ 1.567.

Para além da questão salarial
Entretanto, não é somente no salário que os investimentos devem se voltar. Dar melhores condições de trabalho e incentivar a valorização social do professor são outros dois pontos apontados por Priscila como essenciais. Ela ressalta a grande desigualdade da educação no país. "É preciso aumentar os investimentos nos locais de maior vulnerabilidade". O investimento em locais pouco desenvolvidos social e economicamente é necessário para atrair profissionais para as escolas. Envolver a comunidade na formação escolar e proporcionar uma boa infraestrutura também auxiliam o professor no ensino.

Atrizes globais fazem campanha em defesa dos professores
Atrizes globais fazem campanha em defesa dos professores
A curto prazo, porém, parece ser difícil acreditar em melhoras. "Essa desvalorização é uma construção histórica", diz Alavarse. Os constantes cortes de gastos públicos com educação são criticados pelo professor. Eles afetam não só direta, mas indiretamente a imagem do corpo docente, já que as más condições de trabalho levam a constantes greves. Aliadas a isso, estão as recorrentes notícias de baixo desempenho escolar do brasileiro e de violência na escola, que constroem uma visão negativa da profissão para os jovens.

Ana Maria Monteiro, diretora da faculdade de educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vê a destinação dos recursos para a educação como necessária, mas questiona para onde irá o dinheiro. Para ela, ainda é preciso esclarecer se será aplicado em nível federal, estadual ou municipal, se na educação básica ou superior e que percentual será dirigido a cada área. "Necessidades de recursos existem, mas é preciso discutir com muito cuidado onde serão investidos".

Para os próximos anos, é difícil ter uma previsão otimista para os professores, acredita Ana Maria. A melhora é urgente, mas deve ser viável apenas a médio prazo. Considerando-se o Brasil como um todo, ainda há muitos desafios pela frente para que se ofereça condições de trabalho e a valorização necessária ao profissional da educação.

Dia do Professor: mestres relatam como é educar para a diversidade


sábado, 12 de outubro de 2013

12 de outubro - Dia das Crianças
Desejo a todas as crianças uma infância harmoniosa e cheia de proteção divina

     Dizes que sou o futuro, Não me desampares no presente. Dizes que sou a esperança da paz, Não me induzas à guerra. Dizes que sou a promessa do bem, Não me confies ao mal. Dizes que sou a luz dos teus olhos, Não me abandones ás trevas. Não espero somente o teu pão, Dá-me luz e entendimento. Não desejo tão só a festa do teu carinho, Suplico-te amor com que me eduques. Não te rogo apenas brinquedos, Peço-te bons exemplos e boas palavras. Não sou simples ornamento de teu carinho, Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão. Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo. Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra… Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Tribunal de Justiça confirma decisão do desembargador Carlos Santos sobre direito a hora atividade. Seis mil já estão recebendo

 O Tribunal de Justiça, por unanimidade, confirmou a decisão do desembargador Cláudio Santos, garantindo o direito ao pagamento das quatro horas excedentes na jornada dos professores do Estado do Rio Grande do Norte.
Para o Tribunal deixar de cumprir a Lei do Piso "constitui não apenas ofensa à ordem jurídica, mas agressão ao direito do trabalhador, cuja carga horária ultrapassa a jornada prevista na lei."
A decisão foi publicada na quinta-feira, dia 10, mesmo dia em que foi efetivado o primeiro pagamento do direito a mais de 5.000 professores da rede pública do Estado.
Segundo informação do Estado mais de mil professores, já haviam recebido o direito em setembro, o que totaliza o pagamento, em cumprimento à decisão do desembargador Cláudio Santos, de mais de seis mil professores.
O julgamento levou em consideração contradições do próprio Governo em sua defesa: "Assim, conforme dito pelo próprio ente estatal, em sua defesa de fls. 109/112, a atual jornada em sala de aula perfaz um total semanal de 24 (vinte e quatro) horas, quando, na realidade, deveria ser de apenas 20 (vinte) horas, quando utilizada a proporção de 2/3 (dois terços) de uma jornada de 30 (trinta) horas. Logo, estariam os professores a trabalhar em sala de aula 04 (quatro) horas a mais que o permitido, seguindo o que estatui a Lei nº 11.738/2008"
Segundo a coordenadora do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso a decisão do desembargador possui um alcance bem maior que o próprio fato em si. “A decisão reforça a esperança na Justiça diante do descumprimento da lei por parte do Poder Público, algo que, inexplicavelmente, se tornou comum em nosso País.”, comemora Fátima.
Ainda resta corrigir algumas distorções na lista de professores beneficiados, porém o governo garante que, na medida em que for apresentada a documentação comprovando os requisitos para receber o direito garantido pela liminar, a administração fará as devidas correções na folha de pagamento.
 SINTE/RN

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


Direção do SINTE/RN acompanha pagamento do 1/3 de hora atividade em folha suplementar

Na manhã desta terça-feira, 1º de outubro, a direção do SINTE/RN, confirmou que o setor de folha de pessoal confeccionará a folha suplementar que irá gerar o pagamento referente à primeira parcela do 1/3 de hora atividade. De acordo com o setor, haverá um retardamento em função da organização da folha mensal de pagamento que precisou ser desfeita em função do desmembramento.
A coordenadora geral Fátima Cardoso assegura que todos os dias até o pagamento acompanhará e passará as informações à categoria. O pagamento será feito seguindo a listagem entregue ao Sindicato.
Quem tem direito, mas ficou de fora deve solicitar declaração com o horário trabalhado na escola em que atua.
SINTE/RN

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O Outubro Rosa é o mês de conscientização e combate do câncer de mama. De acordo com  dados mais recentes do Inca (Instituto Nacional de Câncer), em 2010, 12.705 mulheres morreram de câncer de mama.
O movimento que dura o mês inteiro busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce deste tipo de câncer, que é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele.
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas, e instituições públicas.
Iniciado na década de 90, nos Estados Unidos, vários Estados tinham ações isoladas de realizações de mamografia e de detecção do câncer de mama no mês de outubro.
Em 2008, o Outubro Rosa chegou ao Brasil por iniciativa da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). O movimento prevê ações durante todo o mês em várias cidades do País.
Congresso Nacional ficará rosa
Nesta terça-feira (1º), o Congresso Nacional terá uma iluminação na cor rosa em referência à campanha Acenda sua Consciência. O evento é uma iniciativa da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com a Procuradoria da Mulher do Senado Federal e acontece às 18h.
Em Brasília, outros monumentos serão iluminados por iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Governo Federal. Além disso, haverá uma programação especial com exposições, campanhas e bate-papos sobre o câncer de mama.  

SINTE/RN participa de ato conjunto contra o Governo do Atraso

O SINTE/RN e o SINAI-RN realizam nesta quarta-feira (2) um ato público contra o desmantelo do Estado e contra o atraso dos salários do funcionalismo público. Será a partir das 9 horas na Governadoria.