sábado, 26 de fevereiro de 2011

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DE NATAL

Apresentação



O Evento
O Congresso de Educação de Natal é uma iniciativa que visa contribuir com a formação continuada de professores da região, trazendo momentos de reflexão e troca de experiências.
Através das diversas palestras serão abordados temas ligados à educação, especialmente nas questões ligadas a Prática e Formação pedagógica.

Expectativas/Objetivos
Nos dias 15 e 16 de julho de 2011, Natal vai reunir centenas de pessoas de toda região Nordeste em torno do evento. Na oportunidade, Augusto Cury, Celso Antunes, Hamilton Werneck, Eduardo Shinyashiki e Edileide Castro estarão ministrando palestras com temas de interesse e repercussão para profissionais da educação, pais e demais interessados no tema.

Público Alvo
Profissionais da educação, pais, estudantes e demais interessados no tema

FONTE:/congressonatal.com.br

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MEC divulga critérios para Estados e municípios cumprirem novo piso do magistério

O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quinta-feira (24) o valor reajustado do piso salarial nacional do magistério: R$ 1.187,08 e os novos critérios para que Estados e municípios possam cumprir com a determinação.

Segundo a pasta, as regras para pedir complementação de verba para o piso foram atenuadas e cerca de R$ 1 bilhão está reservado para esse fim. Confira as normas:

Aplicar 25% de suas receitas na manutenção e desenvolvimento do ensino;
preencher o Siope (Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação);
cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;
dispor de plano de carreira para o magistério com lei específica;
demonstração cabal do impacto da lei do piso nos recursos do Estado ou Município.
Apesar de a Confederação Nacional dos Municípios ter pedido que o reajuste fosse feito somente em abril, o ministério afirma que seguiu a definição do custo-aluno pela lei do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), do início deste ano.

O novo valor do piso é resultado do reajuste de 15,85% sobre o valor anterior, que era de 1.024,67. O piso, que é a remuneração mínima para o docente de nível médio e jornada de 40 horas semanais, é assegurado pela Constituição Federal e deve ser praticado em todo o território nacional, por todas as redes educacionais públicas, municipais ou estaduais e privadas.

FONTE: educacao.uol.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alunos tornam-se sujeitos políticos a partir do resgate de suas origens

Alunos tornam-se sujeitos políticos a partir do resgate de suas origens

Desirèe Luíse

É possível despertar o senso de pertencimento dos alunos resgatando suas origens e utilizando o que é produzido cotidianamente por eles, como música, poesia e desenhos. Dessa maneira, os estudantes são capazes de se afirmarem como sujeitos políticos.

A conclusão é da dissertação de mestrado da psicanalista Maíra Ferreira, defendida na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). A pesquisadora realizou seu trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alcântara Machado, localizada na favela Real Parque, em São Paulo (SP).

De acordo com a pesquisadora, a comunidade é emblemática, porque os moradores são herdeiros de indígenas Pankararu e afrodescendentes do sertão de Pernambuco. No entanto, os estudantes não conheciam a cultura de seus antepassados. “Porque a cultura escolar negava a origem dos alunos. Quando se falava sobre migração, não havia menção ao que aquelas famílias viveram”.

Na década de 1950, muitos descendentes dessas populações indígenas e africanas vieram para São Paulo para trabalhar na construção do Estádio do Morumbi, localizado no bairro do Morumbi, onde a Real Parque está. “Na escola, isso fazia parte do senso comum, mas sabiam apenas isso. Vários dos alunos torcem pelo time São Paulo, porém não faziam a ligação com o fato de que são netos daqueles que construíram o estádio do clube”, explica a psicanalista.

Para Maíra, toda escola deveria adaptar seu projeto político pedagógico à realidade da comunidade onde está inserida. Quando foi instituída a Lei 11.645/2008, que obriga o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, os professores ficaram preocupados como iriam cumprir a exigência. “Mas estava exatamente ali na comunidade. Não precisava pensar em que livro comprar para as aulas. A resposta estava na origem dos próprios alunos”.

Com esse objetivo, ela viajou para a região do Brejo dos Padres (PE) e estudou sobre a história dos antepassados dos estudantes da Real Parque. Após 40 dias, voltou com filmes e entrevistas.

“Nas aulas vagas, fui encontrando os alunos e fomos entrando para a sala de aula. Eles com o rap e eu com o cordel e repente [manifestações mais tradicionais no Nordeste do país]. Fui ensinando métricas, história do hip hop e levei os vídeos que fiz na viagem”, lembra.

A partir disso, os estudantes começaram a escrever na métrica do cordel e colocar na batida do rap. A ponte entre presente e passado foi construída. “Nesse momento, também começaram a dizer que tinham vergonha de admitir a própria história em razão do preconceito que sofrem”, revela a psicanalista.

“O futuro tá aí. Batendo na sua porta. Diga não ao preconceito. Porque isso é o que importa!”. O trecho, por exemplo, foi composto pelas estudantes Amanda, Janaína e Jacqueline, ex-alunas da 7ª série do ensino fundamental. “Ter a própria história para se apropriar do passado e reinventá-lo é a semente para o jovem construir o projeto de vida dele. A escola que não ajuda nisso perpetua a amnésia social que o país vive hoje. Não lidar com dores como a escravidão é deixar em aberto a possibilidade de continuarem se perpetuando”, explica Maíra.

“Não quero ser mais um moleque, irmão da vida do crime. Levantei minha cabeça e agora sigo firme”. Parte do rap “Realidade não Fantasia”, a letra foi feita pelos alunos Cesário, Diógenes e Gabriel, que montaram o grupo Rap Elementos. “Não conhecia o poder que o rap tem. Porque pertencer ao hip hop é pertencer a uma historia, um coletivo de luta. O hip hop tem declaradamente a bandeira de reparação da escravidão”, conclui Maíra.

FONTE:aprendiz.uol.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CHICO XAVIER

CHICO XAVIER
Mensagens de Chico Xavier


Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,

mesmo sabendo que as rosas não falam...


Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre...


Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...


Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...


Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda...


Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras

forças querem que eu caia...


Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a

pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento

por mim...


Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos...


Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...


Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...


Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...


Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...


Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...


Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...


Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...


Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...


Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!


Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...


A Vida é construída nos sonhos e concretizada no AMOR!

Mensagem de Francisco Candido Xavier

FONTE: frasesespiritas.blogspot.com

Instituições discriminam mulheres cientistas

Instituições discriminam mulheres cientistas
PUBLICIDADE

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

Quem conhece a história de Lawrence Summers, ex-reitor de Harvard, pode concordar com um estudo recente que afirma: o preconceito contra mulheres na ciência é, sobretudo, institucional.

Summers ficou conhecido em 2008 por afirmar que as mulheres teriam menos aptidão para a ciência. A frase causou comoção e manifestações de cientistas. Três anos depois, o debate está longe de ser esgotado.

Stephen Ceci e Wendy Williams, da Universidade Cornell, EUA, debruçaram-se sobre 20 anos de dados sobre candidatura a vagas de trabalho, financiamento de pesquisa e publicação de artigos científicos nos EUA.

Eles viram que a quantidade de mulheres na ciência aumentou desde a década de 1970. Mas elas ainda não chegam ao topo por causa da chamada "discriminação institucional".

Por exemplo, as mulheres recebem menos recursos para fazer pesquisa e têm menos oportunidades de trabalho em ciências --especialmente nos cargos de chefia.

O trabalho está publicado na revista científica PNAS ("Proceedings of the National Academy of Sciences").

FONTE: www1.folha.uol.com.br

UFRN desclassifica aprovado em 1º lugar em medicina por suposta fraude em documento

UFRN desclassifica aprovado em 1º lugar em medicina por suposta fraude em documento
Da Redação
Em São Paulo

Seja o primeiro a comentar
A UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) desclassificou o primeiro colocado em medicina no vestibular 2011 da instituição por uma suposta fraude na documentação.
De acordo com a universidade, ele apresentou um documento em que dizia ter concluído os ensinos fundamental e médio por meio de exames da rede pública de EJA (Educação de Jovens e Adultos). No entanto, a UFRN afirma que o estudante concluiu os dois na rede privada. Alunos de públicas têm bônus na nota do vestibular.
O aluno já cursava odontologia na mesma universidade e fez a prova para medicina. Além de perder a vaga, ele vai responder a um processo administrativo no antigo curso. A UFRN diz que enviará o caso ao Ministério Público.
Outro estudante, que já cursava ciências e tecnologia, também teria apresentado documentos falsos. No entanto, ele não foi aprovado em medicina.

FONTE:vestibular.uol.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PF apreende 2.000 livros do MEC vendidos ilegalmente no RN

PF apreende 2.000 livros do MEC vendidos ilegalmente no RN
PUBLICIDADE
DE SÃO PAULO

A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira cerca de 2.000 livros do Ministério da Educação que eram vendidos em um sebo em Natal (RN).

De acordo com a PF, os livros fazem parte do Programa Nacional do Livro Didático, cuja venda é proibida.

Alguns dos exemplares apreendidos tinham carimbos de colégios da rede pública do Estado, enquanto outros tiveram a primeira página arrancada para dificultar a identificação.

Divulgação

Polícia Federal apreende livros do MEC que estavam sendo comercializados ilegalmente em Natal, RN
A apreensão foi feita em cumprimento a um mandado de busca expedido pela Justiça Federal.l O dono do sebo, localizado no centro da cidade, não estava no momento da apreensão, mas será intimado para prestar esclarecimentos.
FONTE: www1.folha.uol.com.br

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONCURSO PARA PROFESSORES NO RN

Agenda Positiva da Educação terá concurso para 3.664 professores
Divulgação

Qualificação para professores também será prioridade

Secretaria Estadual de Educação estabecele Agenda Positiva para início de ano letivo em todo o Rio Grande do Norte. Por determinação da secretária Betânia Ramalho, a rede estadual de educação irá seguir metas, durante todo o ano letivo, visando o aprimoramento da qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.

A Agenda Positiva da Educação destaca a realização de concurso público para 3.664 professores ainda neste primeiro semestre de 2011. O concurso levará em consideração as necessidades das escolas e a disponibilidade financeira do Estado.

Também são contempladas dentro da Agenda Positiva questões importantes para a categoria dos professores como a criação e institucionalização do Plano Estadual de Educação, a revisão com vistas ao cumprimento dos direitos e deveres dos profissionais da Educação – pagamentos de débitos do ano de 2010 (hora suplementar e professor temporário), aposentadorias represadas, promoções vertical e horizontal, e licença prêmio.

"Nosso objetivo é valorizar o professor e garantir a oferta de ensino de qualidade na rede pública estadual", afirma a secretária Betânia Ramalho.

A secretaria estadual de educação também está garantindo o repasse de recursos financeiros para as escolas, através do Programa de Autogerenciamento das Escolas (PAGUE), no valor de R$ 1.596.231,76. Está ainda repassando para as DIREDs (Diretorias Regionais de Educação) recursos da ordem de R$ 1.238.000,00.

O Programa Estadual de Transporte Escolar, que funciona em parceria com as prefeituras, está recebendo investimentos no valor de R$ 24.799.396,00, beneficiando a mais de 62 mil alunos nas diversas regiões do Rio Grande do Norte.

Qualificação profissional

A Agenda Positiva da Educação Estadual irá qualificar professores e técnicos, em parceria com o IFRN, visando inicialmente o Ensino Profissional. Em parceria com a UFRN, a Secretaria de Educação irá oferecer cursos de formação para professores em áreas de elevada competência como: tecnologia da informação, licenciaturas, e informática

Também serão oferecidos cursos de formação para professores, técnico-administrativos e gestores das escolas. Para isso, a Secretaria de Educação irá contar com o Instituto Kennedy, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e estabelecer parcerias com o IFRN e a UFRN.

Ações Imediatas

A Secretaria de Educação tomou decisões imediatas visando garantir com normalidade o início do ano letivo na rede estadual de ensino. Convocou 1.023 professores temporários, ao mesmo tempo em que realoca professores permanentes de seus quadros, para suprir as necessidades em sala de aula.

Está também acompanhando de maneira sistemática o início do ano letivo e montou uma força tarefa para minimizar as ausências de professores. Essa força tarefa, formada por educadores que trabalham no órgão central, está levando até o aluno atividades como oficinas de leitura e de produção de textos, orientações sobre o uso do livro didático, atividades nos laboratórios de informática, e atividades nas áreas da cultura, das artes, e da educação física.

"Nosso objetivo é fazer com que o aluno se sinta bem no ambiente escolar. Esse esforço está agradando tanto a alunos, como educadores e pais de alunos", ressalta Betânia Ramalho.

/www.educacao.rn.gov.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jovens e Bebidas

No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens se inicia por volta dos 12 anos de idade, na pré-adolescência.

Os pais não precisam esperar que os filhos iniciem essa prática para conversar sobre o assunto, mas mostrar que o consumo dessas bebidas deve respeitar os limites do próprio corpo.

Caso seus pais autorizem que experimentem bebidas, aos poucos, irão perceber as reações maléficas que as mesmas causam ao organismo.

O jovem deve se manter afastado do álcool, porque é também considerado uma droga que leva ao vício. Aceitar convites de amigos para fazer seu uso às escondidas, nos bares das cidades ou mesmo em praças públicas e escolas pode levar a outras decorrências, pois a embriaguez aparece sem que a pessoa perceba.

Isso é importante, pois os jovens são muito influenciáveis, gostam de agir com o modelo do seu grupo e os padrões determinados por sua turma, mas devem mostrar opinião própria sobre o assunto e não se deixar levar por atitudes dos amigos, que podem prejudicar sua vida. Quando já conhecem as consequências que as bebidas causam, conseguem controlar melhor as influências da turma, acreditando que não devem beber para manter as amizades.


Bebida – droga que prejudica o desenvolvimento do cérebro

Os pais devem servir como exemplo para os filhos nessa importante etapa da construção de seu caráter. Pais que bebem exageradamente, que se embriagam com freqüência, podem despertar nos filhos os mesmos interesses pelas bebidas alcoólicas, fazendo com que se tornem potenciais usuários desse tipo de droga.

Proibições em exagero também não é a melhor forma de orientar, porque despertam a curiosidade e buscam uma forma de transgressão das regras impostas. Se na sua casa não se faz o uso de bebidas alcoólicas é bom manter o diálogo aberto sobre o assunto, compartilhar discussões acerca dos efeitos que as bebidas fazem para o organismo, das atitudes que as pessoas têm sob os efeitos do álcool, levantar pesquisas na internet, pois auxiliarão na formação da opinião sobre o assunto.

Discutir sobre o cotidiano, reportagens de televisão, jornais e revistas mostrando fatos causados pela ingestão de álcool, como: acidentes fatais no trânsito, ocorrências policiais, mortes violentas, afogamentos e outros, também será uma forma de alertar sobre os malefícios do álcool.

O importante é a família abrir espaço para o jovem conhecer o assunto e saber lidar com as surpresas que surgem no decorrer de sua vida, para que sinta segurança em rejeitar a bebida quando alguém lhe oferecer e não se sentir ameaçado por não aceitá-la.

O principal é aprender que pode participar de um grupo ou se divertir, sem fazer o uso do álcool e de outros tipos de drogas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

FONTEwww.brasilescola.com

NETQUETA

Como se comportar na internet?

A netqueta corresponde à algumas regrinhas de bom senso que ajudam as pessoas a ter boa convivência na rede sem que se tenham questionamentos quanto a sua procedência. Foi criada para que as pessoas não sejam surpreendidas com e-mails de conteúdo duvidoso bem como assuntos abordados nestes ou em salas de bate-papo que podem ser evitados. Existem certos assuntos que ofendem, agridem e trazem desentendimentos e por este motivo devem ser evitados, já que a educação e o respeito caem bem em qualquer lugar.

Ao escrever na net, principalmente em bate-papos, deve-se fazer combinação de letras maiúsculas e minúsculas. No sentido mais comum, se uma palavra for toda escrita em caixa alta, ou seja, em letra maiúscula, além de irritar quem recebe e lê a mensagem transmite que quem a escreveu e a remeteu estaria gritando se estivesse falando pessoalmente. O ideal é enfatizar se for esta a intenção através de asteriscos ou pares de aspas.

Também é extremamente desagradável receber e-mails de quem quer que seja sem o assunto, pois além de ter que abrir o e-mail para saber do que se trata pode-se ter uma surpresa negativa ou não quanto ao conteúdo. Normalmente e-mails importantes são deletados por não revelarem o assunto ou por serem confundidos com outros de conteúdo supérfluo. O ideal neste caso é sempre colocar o assunto abordado, cumprimentar sempre o destinatário antes de abordar o assunto e ainda escrevê-lo com o mínimo de abreviações possíveis e espaçamentos entre parágrafos para que o texto não fique compactado. Anexos devem ser utilizados quando forem solicitados bem como o envio de imagens, que se houverem devem ser alertadas no assunto para evitar possíveis constrangimentos.

Outras dicas para ser educado e respeitoso na net seguem abaixo:

Utilizar poucos emoticons,
Utilizar vocabulário ameno, evitando palavrões,
Evitar mensagem pública,
Evitar encaminhar e-mails para todos os contatos,
Não abrir e-mail de destinos desconhecidos,
Não deixe ninguém esperando por resposta em chats,
Não utilize letras maiúsculas para expressar sentimentos.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

FONTE/www.brasilescola.com

Ctrl C Ctrl V

Ctrl C Ctrl V
A falta de planejmento escolar é um dos fatores que favorecem o plágio

A internet disponibiliza milhares de publicações, textos, artigos, livros, trabalhos acadêmicos dos mais variados temas, tornando esta ferramenta a maior fonte de pesquisa acessível. A internet vem se tornando o meio mais rápido de obtenção de informações e de aprendizagem.

A pesquisa, de modo geral, é em sua essência uma coleta de informações que visa produzir resultados de novas informações e novos conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução desses mesmos conhecimentos.

Com a expansão do acesso e uso da internet, que em termos gerais tende a ser benéfica, há aqueles estudantes que utilizam dos trabalhos, artigos e textos encontrados na web não para se orientarem ou tomarem ciência do conteúdo de determinado tema exposto em sala de aula, mas utilizam do expediente do plágio para copiar textos ou excertos de documentos que são impressos e entregues ao professor como sendo de sua autoria.

É perceptível o aumento de queixas de professores, principalmente do ensino médio e superior, sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra ou parcialmente, passando a ideia de que a internet vem reforçar uma cultura de copiar e colar que até então era feita de forma rudimentar. O que de fato ocorre é que os trabalhos copiados eletronicamente são, de forma geral, bem mais ricos em termos de informação, conteúdo e imagens, com um custo relativamente menor.

Conforme sustentam alguns estudiosos do assunto, as pesquisas escolares apresentadas como simples cópias de textos têm origem em uma série de fatores ligados diretamente à atuação do professor, dentre as quais destacamos:

- Falta de planejamento pedagógico do professor

- Maior clareza dos procedimentos para executar uma pesquisa

- Maior disposição dos professores em orientar os alunos para uma produção analítica e crítica do trabalho escolar

- A pesquisa escolar é um processo, onde o aluno precisa ser assistido, orientado, apoiado e não apenas avaliado depois de finalizado o trabalho.

Sendo assim, a origem do problema da metodologia de copiar e colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos previamente definidos na tarefa.

O certo é que nesse processo, o aluno é a pessoa mais prejudicada pelo plágio, pois acaba perdendo não só o direito de aprender o conteúdo do tema, mas também da forma utilizada para produzir tal conhecimento.

A questão do plágio escolar é um problema que deve ser enfrentado, pois os alunos estão utilizando desse expediente fraudulento cada vez mais cedo e a punição é branda, chegando ao máximo a ter seu trabalho escolar anulado e não havendo qualquer outro tipo de pena mais severa para intimidar essa prática que vem sendo muito disseminada.

O plágio vai contra a ética e a moral, e o único perdedor nessa história é o aluno, que deixa de aprender ao ter esse tipo de atitude. É certo que a educação pública brasileira vai “mal das pernas”, mas não é possível aceitar a desonestidade. Claro que há limitações para a construção de qualquer trabalho escolar/científico, desde o mais simples, e, a priori, os alunos são capazes de contribuir com o seu conhecimento. Todavia, para desempenho de tal função é preciso que os estudantes sigam normas, e os textos de outros autores pode e deve servir de base para a construção do trabalho, o que não deve acontecer são copias dos textos e trabalhos.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Sociologia - Brasil Escola

FONTE/www.brasilescola.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

RELACIONAMENTOS

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????
Arnaldo Jabor
FONTE:http://pensador.uol.com.br

Relacionamento Virtual

A interação proporcionada pela internet sem dúvida é importante para o relacionamento social, no entanto, este relacionamento às vezes pode passar dos limites.

O exemplo de um relacionamento das salas de bate-papo, muitas pessoas buscam neste recurso conhecer pessoas novas que possam vir a fazer parte do seu grupo de amigos ou até mesmo um relacionamento amoroso.

Mas o que ocorre é que estas salas não lhe proporcionam forma alguma de proteção, e sim ao contrário ela te expõem muito mais. Você nunca sabe quem está conversando com você do outro lado, pode ser uma pessoa de boa índole, ou um maníaco.

Os cuidados que as pessoas devem tomar nestes relacionamentos virtuais são; nunca passar dados com os quais a outra pessoa consiga te encontrar, nunca marque encontro (se marcar, vá pra um lugar onde tem um grande fluxo de pessoas, e nunca encontre alguém da internet sozinha leve uma pessoa com você), preste atenção na forma do seu amigo virtual de se expressar, etc.

Devem-se tomar todas as cautelas possíveis para que não venha a se tornar um pesadelo em sua vida a internet. No mundo virtual podemos fazer tudo o que quisermos fazer, porém devemos criar limitações, pois talvez haja informações demais para serem acessadas de forma desorganizada.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

Sociologia - Brasil Escola

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Professor: como aproximar os alunos novos

Por Içami Tiba
A maior arte do professor está em conseguir entrosar alunos novos com aos antigos.

Isso pode acontecer em qualquer época do ano quando chega um ou outro aluno por transferência de outra escola, ou de outro turno, mas é muito mais frequente no começo do ano letivo.

Gostamos de mudanças quando elas partem de dentro de nós, dos sonhos, dos projetos, da simples vontade ou até mesmo por uma necessidade, e é partir para o “melhor”. Em sã consciência ninguém deseja piorar de qualidade de vida, não importam os motivos, de se distanciar do seu “bom” e ir para o “ruim”. Estas mudanças geralmente ocorrem por pressões exteriores, não por vontade própria.

Para os migrantes, além dos problemas ou facilidades materiais e psicológicos que têm de enfrentar, há um posicionamento afetivo que pode melhorar ou piorar qualquer mudança: é onde se coloca o conceito: melhor ou pior do que...

Se eu mudo para o melhor que estou, então está tudo bem, o novo fica endeusado. Mas se eu mudo para pior, então está tudo mal, o novo fica demonizado. Repare que este conceito está relacionado com o mundo interior de cada um. Portanto, uma mudança familiar pode agradar uns e desagradar outros. Este conceito leva a uma avaliação do como estava, bem ou mal, antes da mudança.

Quando um aluno vai para uma escola sabidamente pior do que aquela em que estava, é fraco o desejo de se entrosar com o pessoal que já está lá. O professor tem imensa importância neste caso, pois ele lhe é a única referência inicial, mesmo que o transferente não demonstre interesse em se enturmar. Ainda que não se interesse pelos colegas, ele precisará se entrosar. O aluno migrante que sabe que está no novo somente para ser aprovado, e em seguida ir para outra “escola boa”, ele pode considerar-se em trânsito nesta escola “ruim”. Para ele, o “bom” ficou onde estava e estará para onde irá depois de aprovado. Então esta escola é “boa” somente para passar de ano.

Mas há os que deixaram o “bom” porque de fato lá não renderam, de lá foram expulsos ou mais amenamente convidados a se retirarem. Isto significa que esta escola “ruim” tem que ser “boa” para ele poder aproveitar esta chance e aprumar-se nos estudos. Merece um bom trabalho do professor, pois este aluno veio para ficar e não para piorar.

Geralmente quem tem que se adaptar é o aluno novo e não os velhos que lá já estavam, mas o professor tem que ser a sensibilidade para perceber e explorar as trocas viáveis entre eles. E Geralmente os aspectos positivos devem ser ressaltados, pois estes favorecem as aproximações. Se houver uma apresentação formal, com adolescentes maiores, seria uma quebra de gelo muito grande investir um tempo para apresentações mútuas das qualidades. Eu sou Paulo, bom em ... ; Meu nome é José, mais conhecido como Zelão e gosto de música etc.

Se em um grupo de alunos cada um deles recebe uma atenção equânime todos terão seu momento de celebridade. O clima desta apresentação pode parecer um velório ou uma festa. Isto depende do professor, que exige maior rigor e seriedade ou que estimule a criatividade mas que não vire a maior bagunça...

Quanto à matéria vale a pena pesquisar com uma pergunta da matéria do dia: Quem sabe o que é ... Quem não souber, aluno novo ou velho, pergunte a quem sabe, novo ou velho. A explicação do aluno pode ser base para a aula do dia para o professor. Isso nivela os conhecimentos.


Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
http://educacao.uol.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PROFESSORES DIGITAIS

gilberto dimenstein
14 de fevereiro de 2011
Professores digitais

Quando encontra dificuldade para ajudar o filho na lição de casa, Bill Gates aciona o professor Salman Khan. "Tudo fica fácil", diz Gates, que, nos últimos anos, vem gastando dezenas de milhões de dólares em sua fundação para descobrir novos jeitos de educar.

Filho de família da Índia e de Bangladesh, Khan tem um currículo capaz de impressionar qualquer gênio: no MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts), fez matemática, engenharia elétrica e ciência da computação; em Harvard, administração. Mas o que impressiona mesmo Gates é o valor das aulas: são de graça e acessíveis a qualquer um - aliás, neste momento, se quiser, você também pode entrar na internet e receber as mesmas aulas.

Khan foi um dos personagens que influenciaram Gates a escrever um texto em que sugere a substituição dos professores convencionais por aulas, acompanhadas de exercícios, gravadas com recursos multimeios por professores como Khan e distribuídas para todos. "É melhor uma boa aula desse tipo do que as dadas por professores medíocres", provoca o criador da Microsoft.

Muita gente está levando a sério a possibilidade de as novas tecnologias exterminarem o professor como o conhecemos. Haveria uma radicalização do ensino a distância. Já há recursos para que um curso seja dado sem interferência humana. As aulas são gravadas e todos os debates, exercícios e notas são feitos por um programa de computador.

Autor da ideia de um computador por criança, Nicholas Negroponte me disse que está preparando uma experiência para ser lançada em comunidades da África e da Ásia que têm alto índice de analfabetismo. Quer deixar num lugar público computadores conectados à internet para ver como e se as crianças conseguem aprender a ler e a escrever sozinhas. "Cada vez mais o conhecimento vai ser transmitido fora da sala de aula", comentou.

Esse tipo de recurso pode ajudar muito os alunos, especialmente os mais pobres, mas duvido que possa atingir a excelência sem que se viva num ambiente criativo, estimulante, com trocas entre alunos e professores motivados. Qualquer um pode acessar aulas do MIT ou de Harvard, entre outros grandes centros de ensino. Outra coisa é entrar num laboratório e acompanhar, por exemplo, o nascimento de um carro capaz de estacionar sozinho. Esse projeto é desenvolvido no AgeLab, que se dedica a criar produtos e serviços para idosos. Já está criando roupas e acessórios para os mais velhos evitarem acidentes.

Estou aqui em Harvard experimentando uma poderosa combinação do virtual com o presencial, num curso sobre experiências educativas internacionais. Cada aula se transforma num fórum na internet entre os estudantes, conduzido por três monitores. Daí surgem outros fóruns autônomos para cada comentário. Para aprofundar as questões, a classe, separada em três grupos, reúne-se presencialmente.

O professor mistura as aulas expositivas com depoimentos de convidados do mundo inteiro, que, a distância, ilustram os textos curriculares. Um explica como usa a tecnologia para melhorar o ensino em áreas rurais da Índia, outro conta como cria bibliotecas em remotas vilas da Ásia ou da África. Depois da exposição, os convidados respondem às questões dos estudantes. Tudo é gravado e postado na rede.

Tecnologia alguma, porém, supera o entusiasmo de um professor como Fernando Reimers. Ele viaja pelo mundo para conhecer experiências educacionais e participa de algumas delas. Não há software capaz de competir com essa paixão.

O que veio para ficar foi o fato de as informações circularem, criando a possibilidade de que o mundo se converta numa imensa comunidade de aprendizagem. Existem sinais por todos os lados.

Um dos negócios que prosperam no mundo digital são páginas abertas a perguntas que são respondidas por leitores. A diferença agora é que empresas estão contratando especialistas para dar respostas quase imediatamente. Há redes sociais em que se podem aprender todas as línguas importantes. Em outras páginas, são ensinadas expressões e gírias que acabam de surgir. Aprende-se espanhol com alguém que está na Argentina ou na China.

O que vai mudar é que o professor que despeja automaticamente os conteúdos será mesmo dispensável, pois será mais caro e menos eficiente do que uma tela de computador.

PS- Coloquei no www.catracalivre.com.br os links desta coluna: o AgeLab, o MIT, o ensino de línguas, as aulas do professor Khan, as redes sociais para o aprendizado dos idiomas e os cursos gratuitos de universidades.

FONTE:http://aprendiz.uol.com.br

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cultivar a "beleza interior" custa mais caro, mostra pesquisa da FGV

Cultivar a "beleza interior" custa mais caro, mostra pesquisa da FGV
Vladimir Platonow
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro

A máxima de que o importante é a beleza interior tem custado caro para os brasileiros. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que os custos médios somados de produtos e serviços que servem de alimento para a mente, como educação formal (aumento de 7,02%), educação informal (6,85%), material escolar (5,75%), livros (5,4%), jornais e revistas (3,66%) e espetáculos (3,63%) ficaram acima da inflação no período pesquisado, de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011.

Enquanto esses itens, batizados pela FGV como de “beleza interior” atingiram aumento percentual de 6,35%, a inflação pelo índice IPC/FGV ficou em 6,21%. O cálculo tomou como regra a média ponderada, que leva em conta o peso dos produtos ou serviços no orçamento familiar. Já outros produtos e serviços, de "beleza exterior", tiveram na soma média aumentos de 5,16%, abaixo da inflação. Entre eles estão barbearia (aumento de 9,33%), salão de beleza (9,3%), academia de ginástica (8,58%), esmalte (6,88%), vestuário (4,31%) e protetores para a pele (3,89%).

Para o economista André Braz, coordenador da pesquisa, os ganhos salariais de parcela de brasileiros e a recomposição contínua do salário mínimo estão entre as explicações do aumento de determinados serviços. “A nossa economia ainda está aquecida e boa parte dos salários pagos aos profissionais de vários segmentos está com aumento acima da inflação média ao longo dos últimos anos. E esses aumentos fazem parte da estrutura de custo desses negócios, como a educação. Há também interesse maior da sociedade em investir na formação pessoal, até para garantir uma posição de destaque no mercado de trabalho”, explicou.

http://educacao.uol.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quatro entre dez educadores desconhecem canais de denúncia de crimes na internet
ANA IKEDA || Do UOL Tecnologia


Metade dos educadores acha que medidas de proteção de crianças na internet são insuficientes
Cerca de 40% dos educadores não sabem como nem onde denunciar crimes cometidos na internet, aponta uma pesquisa inédita divulgada pela Safernet para marcar o Dia da Internet Segura, que será realizado nesta terça (8). Foram entrevistadas 966 pessoas que trabalham nas redes pública e particular em quatro estados do país.

Apenas 15% dos entrevistados sabiam da existência do site denuncie.org.br, mantido pela Safernet, e outros 12% disseram que procurariam uma delegacia para denunciar crimes cometidos na internet.

Leia mais
Cyberbullying preocupa 16% dos internautas jovens no Brasil, diz pesquisa
Autodidatas da tecnologia, crianças ignoram bê-á-bá da segurança online
Cerca de 80% das crianças no Brasil já tiveram experiências negativas na internet
Papel de controle no ambiente online cabe aos pais, alertam educadores
Mãe não se intimida no papel de 'sargento da internet', mas teme ciberbullying
Veja como os 'valentões' da internet usam a tecnologia para praticar o bullying
Vítima de ciberbullying enfrenta os próprios traumas ao ajudar jovens via chat
A pesquisa apontou ainda que metade dos educadores considera que as atuais medidas de proteção de crianças disponíveis na internet são insuficientes. Quase 70% deles igualam o perigo dos riscos online ao existente em outros espaços públicos frequentados pelos seus alunos.

Além disso, os educadores reconhecem que é urgente trabalhar questões ligadas ao uso ético da internet (55%), embora não tenham subsídios para realizar essa discussão em sala de aula. Isso porque a pesquisa mostra que quase 30% dos entrevistados informaram não ter nenhum recurso para tratar do tema com os alunos.

“Há uma carência de materiais para que educadores abordem o uso seguro da internet em sala de aula”, reforça Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet. A maioria dos entrevistados (79%) disse ainda que gostaria que existisse um canal online para tirar dúvidas sobre o tema.

A organização não-governamental concluiu que o uso ético das tecnologias precisa ser incorporado aos currículos escolares. A prática deve ocorrer de forma simultânea à inclusão digital dos alunos, educadores e pais. “É importante que o jovem entenda que a internet não é uma terra sem lei”, alerta Nejm.

Dia da Internet Segura

Organizações de 65 países vão comemorar o Dia Mundial da Internet Segura nesta terça (8), que tem como objetivo mobilizar internautas – principalmente crianças e adolescentes – para o uso consciente da rede.

O tema deste ano, "Estar online é mais que um jogo. É sua vida", chama a atenção para a responsabilidade ética dentro do mundo virtual.

Mais informações sobre as atividades de conscientização durante a data estão no site da Safernet.

FONTE:http://tecnologia.uol.com.br

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ensino à distância ganha credibilidade

Ao ter uma plataforma digital, os cursos de EaD possuem um potencial de comunicação multidirecional, ou seja, a interatividade entre professor e aluno e entre os próprios colegas é infinita
Foto: Getty Images
Reduzir
Normal
Aumentar
Imprimir
CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO
Especial para Terra
Quando Daniel Filippon resolveu voltar à faculdade 10 anos depois, em 2009, deparou-se com mensalidades altas e horários fixos demais para a sua vida atual. "A rotina me mata e voltar para a universidade me custaria a parcela de um apartamento por mês", recorda. A solução foi fazer o curso escolhido, Gestão da Tecnologia da Informação, à distância, na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). "Agora pago metade do preço de um curso tradicional", afirma o aluno, que monta os seus próprios horários de estudo.
Esse é o principal objetivo da educação à distância: a flexibilidade. "Aquele que procura essa modalidade não tem disponibilidade de se deslocar para um determinado lugar e estar presente em 75% das aulas", explica o especialista em Tecnologia Educacional Wendel Freire sobre um modelo de ensino que cresce 40% ao ano. "Escolha e adequação não são decididas por um educador ou por um sistema qualquer, mas pelo indivíduo e pelas suas demandas", completa.
Freire alerta para a escolha do curso. O aluno interessado no ensino a distância deve descobrir o máximo possível sobre a estruturação do curso, desde o modelo de tutoria e da formação dos professores até o tempo de resposta às solicitações do aluno, além das ferramentas de comunicação e de seus usos. Além disso, sempre é válido buscar informações fora da instituição, como fez Filippon. "Levei em conta a indicação de alguns colegas e o fato de que a Unisul é referência nacional EaD", afirma.
Outra questão importante na hora da escolha é o formato. Ao ter uma plataforma digital, os cursos de EaD possuem um potencial de comunicação multidirecional, ou seja, a interatividade entre professor e aluno e entre os próprios colegas é infinita. Porém, muitos deles estruturam-se como um modelo unidirecional, em que o aluno apenas recebe conteúdo. "Isso os torna tecnicistas e devem ser evitados, pois não exploram o que há de mais positivo da presença das novas tecnologias: a liberação do polo de emissão", lamenta Freire.
Apesar das possibilidades interativas que a tecnologia trouxe para o universo dos estudos, a convivência entre os alunos ainda faz falta para quem estuda nesse novo formato de aulas. "É quase zero, eu gostava muito de conviver com os colegas na época em que estava na faculdade normal", lembra Filippon. Porém, Freire acredita que há, sim, convívio entre os estudantes, já que essa estrutura de ensino inclui encontros presenciais, fóruns e chats. "Veremos em um futuro breve uma aproximação das plataformas de ensino à distância com os formatos comunicacionais das chamadas redes sociais", diz. Para o educador, assim as relações entre os colegas ficará mais estreitas, o que vai possibilitar a diminuição do que, nao sua opinião, é o maior problema da educação à distância, que é o alto índice de evasão.
Outro problema já em parte superado no Brasil reside no preconceito com esse modelo pouco tradicional de ensinar. "A palavra 'distância' acaba carimbando nessa modalidade a ideia de que não há proximidade, o que não é verdade, pois muitas vezes acontecem mais interações nesses espaços do que no ensino presencial", conta Freire. Para Filippon, há quem olhe com cara feia para os EaDs, porém o mercado de Tecnologia da Informação - acostumado com o mundo digital - dá menos valor para o formato da graduação e mais para o reconhecimento do profissional. "O canudo agora é só para definir contratação, não se analisa onde a pessoa estudou", opina.
FONTE:http://noticias.terra.com.br/educacao

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

FELIZ AULA NOVA

Feliz aula nova

Por Içami Tiba
Precedendo uma palestra minha, havia um conjunto formado por quatro músicos e um cantor entretendo os professores que aguardavam o início da atividade. Os músicos e a platéia eram tipos muito parecidos. Gostei do conjunto e até acompanhei com os pés o seu animado ritmo.
Dentro do horário, o conjunto terminou a sua apresentação e recebeu calorosos aplausos e assobios. Eu, que já estava na sala, também aplaudi. Foi então que o mestre de cerimônias agradeceu ao conjunto e elogiou o talento dos professores. Os músicos eram professores. Não havia nada que os identificasse como tais. Eu aplaudi os músicos, e quando soube serem professores fiquei bastante surpreso. Não eram profissionais contratados como supus.


Professores de ofício, músicos de oportunidade, não iriam perder aquela ocasião para se apresentar perante todos os seus pares e participantes de todos os níveis da Secretaria de Educação. Prepararam as suas melhores músicas e tiveram grande aceitação da platéia, que cantava com eles. Cada um no seu instrumento, ninguém atravessava a música, não destoava e tão pouco se autovalorizava em detrimento dos outros. Eles foram músicos de Alta Performance.


O tema da minha palestra foi “Educador de Alta Performance”, para motivar os professores nas suas funções escolares, principalmente dentro das salas de aula.


Motivação é uma energia que o próprio professor tem de criar dentro de si. O que ele pode receber é estimulação alheia. Quem confundisse uma com a outra, viveria sem rumo, como um barco a vela que iria para onde os ventos o levassem. O singrar as águas ao sabor dos ventos não leva o barco ao seu destino. Quando a motivação e os estímulos estão na mesma direção diz-se que o mundo conspira a favor. Quanto têm direções diferentes e, principalmente, opostas, que nadamos contra a corrente.


Num barco horrível como está a educação no Brasil, com os alunos formando uma imensa corrente contrária ao aprendizado, é preciso muita motivação para o professor ensinar. Os docentes mais capacitados podem estar nos centros mais avançados. São nas adversidades que se revelam os mais motivados.


Cada início de ano letivo, cada mês, cada semana, cada dia, cada aula é uma oportunidade que o professor tem para estimular o aluno e o aluno para abrir as portas que o aprisionam na ignorância.
Um dos poderes negligenciados pelo professor é o de que ele é um dos mais importantes integrantes na formação do papel de aluno. Um bom professor desenvolve bons alunos. Um mau, desencaminha os bons e lesa os mais fracos, faz do desanimado um excluído.

Se cada professor se preparasse para dar a sua aula como os músicos que me precederam na palestra o fizeram, a receptividade dos alunos seria muito diferente daquela a que ele está acostumado. Talvez os alunos no início sejam espelhos do entusiasmo do professor para, mais tarde, tomarem um caminho próprio, o da indiferença, da perda da esperança em aprender traduzida como falta de vontade de estudar.

O professor, além do conteúdo da aula, passa o entusiasmo através da sua Performance . Se o conteúdo nutre a competência, a Performance anima a alma, eleva a autoestima de cada aluno e o transforma em animador.

A motivação do professor deve permanecer além da aula, pelo curso, para a vida. Enquanto houver algo a ser ensinado ou alguém tiver algo a aprender não serão os estímulos contra a corrente que a extinguirão. A Performance tem que ser proporcional aos desafios. Cada início é a grande oportunidade de animar o aluno a estudar e também de fortalecer a motivação de que o futuro dos seus alunos está agora em suas mãos.


Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
FONTE: UOL EDUCAÇÃO

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PREPARANDO OS ASSENTOS

Preparando os assentos
Quem são os representantes do setor educacional na Câmara Federal e no Senado. E o que deve mudar com a nova composição

Amanda Cieglinski


Plenário da Câmara: esperando os novos membros

Deputados e senadores que assumirem o cargo no dia 2 de fevereiro terão a importante missão de ajudar a determinar os rumos da educação para os próximos dez anos. A aprovação do novo Plano Nacional de Educação (2011-2020) deve ocorrer ao longo do ano de 2011 e a bancada da educação terá um papel fundamental nesse jogo. Alguns nomes de militantes antigos do setor estão fora do Congresso e novas caras chegam para reforçar o time.

Levantamento feito pela Educação junto às lideranças dos partidos, aliado a análises das antigas legislaturas, indica 33 nomes que deverão ter a educação como principal bandeira do seu mandato: 24 na Câmara dos Deputados e nove no Senado Federal. A maioria é dos partidos da base governista, o que, em tese, deve facilitar a aprovação de projetos da presidente Dilma Rousseff para o setor.

A bancada da educação não é tão consistente como a de outros setores presentes no parlamento, como, por exemplo, os ruralistas e os evangélicos. A defesa do direito à educação de qualidade é quase um discurso comum a todos os parlamentares, mas poucos têm atuação direta e acompanham as demandas e especificidades do setor. Tampouco têm reflexão mais aprofundada sobre o que, efetivamente, caracterizaria a qualidade. Mas para o atual presidente da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara, Angelo Vanhoni (PT-PR), já existe uma consciência maior dentro das duas casas da importância do tema. Ele acredita que mais parlamentares estão envolvidos na discussão e que os interesses partidários têm ficado em segundo lugar.

"Tenho o sentimento e a percepção de que a educação ganhou a condição suprapartidária. Podemos divergir em questões pontuais sobre os caminhos e procedimentos para conduzir alguns temas. Mas discussões importantes, como a aprovação da PEC 59 [que, aprovada em 2009, ampliou a obrigatoriedade de oferta do ensino, antes, dos 7 aos 14 anos, para a faixa dos 4 aos 17 anos], tiveram um apoio e um consenso de toda a comissão", avalia.

Essa legislatura será a primeira após a aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - e sua ratificação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - das regras da fidelidade partidária. Para o assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Marcos Verlaine Pinto, esse fator vai mudar a atuação das bancadas, independentemente do setor. A partir desse princípio, o político tem uma obrigação com seu partido e não pode desvincular-se dele, sob pena de perder o mandato. Assim, devem se reduzir os casos de parlamentares que adotam posturas contrárias às orientações partidárias e trocam de legenda em meio ao mandato.

"Os deputados e senadores já estarão atuando sob a fidelidade partidária. Com esse advento os partidos passarão a ter mais influência sobre as bancadas. Os temas vão continuar a ser tratados, mas sob a ótica dos partidos", acredita. Para o especialista, a mudança é positiva e criará um debate mais "democrático" já que os interesses de alguns grupos não devem ficar acima dos partidos.

"Já há uma maturidade no Congresso que estabelece uma diferenciação entre os interesses partidários e os que são comuns da população, do Estado brasileiro. Os temas são afetados pelos interesses políticos, é complicado separar isso. Mas vamos conseguir produzir um bom debate a partir dessa visão republicana de que os interesses específicos devem estar submetidos ao grande interesse do povo", acredita Verlaine Pinto.

Baixas
Na Comissão da Educação da Câmara, apenas metade dos deputados e senadores conseguiu reeleger-se. Alguns políticos que há bastante tempo trabalham com os temas da educação não conseguiram a reeleição. Entre eles os deputados Carlos Abicalil (PT-MT), Lobbe Neto (PSDB-SP), Pedro Wilson (PT-GO) e Rogério Marinho (PSDB-RN), além da senadora Fátima Cleide (PT-RN), atual presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Desses todos, a maior surpresa foi a não
reeleição de Abicalil, parlamentar que teve ativa participação nos debates da Conferência Nacional de Educação (Conae-2010), evento que produziu as propostas de base para o Plano Nacional de Educação. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) se reelegeu, mas já foi designada para assumir a Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Renovação
Dos 33 nomes levantados pela reportagem de Educação, 22 são novatos. Para a vice-presidente da CE no Senado, Marisa Serrano (PSDB-MS), os novos parlamentares eleitos ajudarão no debate sobre o PNE e outros temas importantes que estarão na pauta em 2011, como a proposta de reforma universitária, apresentada ainda na gestão de Tarso Genro à frente do Ministério da Educação. Ela concorda que a educação é um tema prioritário para todas as legendas, mas destaca que cada um dos lados tem visões diferentes sobre o assunto

"A educação é uma das grandes questões nacionais, mas cada partido tem sua visão própria. A questão da meritocracia, por exemplo, é algo muito caro aos tucanos, é uma questão presente nos nossos governos, seja em São Paulo ou em Minas Gerais", compara a senadora.

Entre os parlamentares identificados como ligados à educação, 22 serão da base de Dilma e oito da oposição, além de representantes do PV e do PSOL, que costumam votar de forma independente. Pelo menos oito deputados e senadores têm ligação com o movimento sindical e devem defender os interesses dos trabalhadores da educação dentro das duas casas. Sete deles têm maior ligação com o ensino superior, especialmente o público.

Para Vanhoni, o debate sobre educação já conquistou o poder legislativo "suprapartidariamente". "A demonstração está se dando na prática com mudanças na Constituição e aprovação de leis que institucionalizam programas para garantir o processo escolar, seja na merenda, no financiamento ou nas mudanças curriculares. É um processo de acúmulo que se consolida cada vez mais", acredita.

A bancada da educação

Câmara

Deputados reeleitos

Angelo Vanhoni (PT-PR): atual presidente da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Casa, inicia em 2011 seu segundo mandato. Participou de forma ativa da Conferência Nacional de Educação (Conae).
Alice Portugal (PcdoB-BA): membro da CEC, a deputada trabalha com os temas da juventude e ensino superior público. O movimento estudantil é uma de suas bases principais.
Fátima Bezerra (PT-RN): pedagoga e professora, vai para o terceiro mandato. Foi relatora da lei que criou o Fundeb e coordena a Frente Parlamentar em Defesa do Piso dos Professores.
Gastão Vieira (PMDB-MA): eleito para seu quinto mandato, licenciou-se em 2009 para assumir a Secretaria de Planejamento do governo Roseana Sarney. Também foi secretário estadual de Educação e é titular da CEC.
Paulo Rubem Santiago (PDT-PE): professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi líder de entidades de representantes da categoria. É atual vice-presidente da CEC.
Gilmar Machado (PT-MG): professor de história, é membro da CEC e da Frente Parlamentar Evangélica. É dele o projeto de lei para permitir que os alunos de cursos pedagogia quitem a dívida do Fies com trabalho na rede pública.
Reginaldo Lopes (PT-MG): trabalha pela criação de políticas públicas para a juventude. É membro da CEC e relator do projeto que reconhece a responsabilidade do Estado pela destruição da sede da UNE durante a ditadura.
Ivan Valente (PSOL-SP): trabalha especialmente com questões do ensino superior e critica o atual modelo de avaliação educacional do país. Eleito deputado pela quinta vez, foi titular da CEC.
Nilson Pinto (PSDB-PA): professor e ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), começa em 2011 o quarto mandato. É titular da CEC e trabalha pela expansão do ensino superior no seu estado.
Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE): médico, divide sua atuação na casa entre a saúde e a educação. É suplente da CEC e já foi quatro vezes eleito deputado federal.
Chico Lopes (PCdoB-CE): é professor e atua principalmente na defesa da categoria. Foi eleito para o seu segundo mandato.
Professor Sétimo (PMDB-MA): foi líder do sindicato dos professores no Maranhão. É titular da CEC e inicia em 2011 seu segundo mandato.
Osmar Serraglio (PMDB-PR): professor universitário, atua pela expansão do ensino superior e técnico no seu estado. É suplente da CEC.
Henrique Afonso (PV-AC): ex-líder sindical e professor universitário, foi eleito pela terceira vez. É um dos idealizadores da Universidade da Floresta, extensão da UFAC. É também membro da Frente Parlamentar Evangélica.
Alceni Guerra (DEM-PR): suplente da CEC, é o autor da proposta que institui jornada integral nas escolas públicas, projeto que ainda tramita na casa.
Novos
Alessandro Molon (PT-RJ): foi professor da rede estadual e é advogado. Em seus dois mandatos como deputado estadual, a educação foi uma das principais bandeiras.
Artur Bruno (PT-CE): é professor há 30 anos. Foi eleito duas vezes deputado estadual. Comandou a comissão de educação da Assembleia do Ceará.
Newton Lima Neto (PT-SP): foi duas vezes prefeito de São Carlos, reitor da UFSCar e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). É engenheiro químico e professor universitário. Próximo ao presidente Lula, chegou a ser cotado para o ministério de Dilma.
Gabriel Chalita (PSB-SP): ligado à Igreja Católica, foi secretário de Educação de São Paulo. É autor de mais de 50 livros sobre educação, ética e filosofia. Teve papel importante na campanha de Dilma durante o segundo turno.
Professora Dorinha (DEM-TO): foi presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) quando estava à frente da pasta no Tocantins. Foi professora e diretora de escola estadual.
Ságuas Moraes (PT-MT): foi deputado estadual e secretário de Educação do governo Blairo Maggi. É economista.
Pedro Uczai (PT-SC): foi deputado estadual e liderou a comissão de educação na Assembleia, onde aprovou legislação que garante bolsas de estudo no ensino superior para a população.
É professor universitário.
Antonio Imbassahy (PSDB/BA): ex-governador da Bahia, colocou a educação como prioridade para o seu mandato. Prometeu trabalhar especialmente pelo ensino profissionalizante.
Cesar Colnago (PSDB/ES): é médico e foi secretário de Educação de Vitória. Em seus mandatos como deputado estadual, atuou principalmente na educação.

Senado

Senadores que permanecem no cargo ou reeleitos

Marisa Serrano (PSDB-MS): atual vice-presidente da Comissão de Educação da Casa, termina o mandato só em 2014. Formada em letras e pedagogia, foi professora, diretora de escola e secretária de Educação do estado.
Inácio Arruda (PcdoB-CE): membro da CE, o senador é relator do projeto de lei que criou a Universidade da Integração Luso-afro Brasileira (Unilab), a última das 14 criadas no governo Lula.
Cristovam Buarque (PDT-DF): um dos nomes mais atuantes da educação no Congresso, inicia seu segundo mandato. Foi ministro da Educação e é autor de projetos como o do Piso Nacional do Magistério.
Novos
Lídice da Mata (PSB-BA): ex-prefeita de Salvador, foi deputada federal (2007-2011) e membro da Comissão de Educação da Câmara. É economista e começou a carreira no movimento estudantil.
Ângela Portela (PT-RR): foi membro da Comissão de Educação da Câmara e agora segue para o Senado. Trabalhou como professora da rede estadual de Roraima.
Lindberg Faria (PT/RJ): ex-líder estudantil do movimento caras-pintadas. Foi duas vezes deputado federal e prefeito de Nova Iguaçu, onde criou programas para facilitar o ingresso de jovens no ensino superior.
Marinor Brito (PSOL-PA): ficou com a vaga depois que o TSE barrou a candidatura de Jader Barbalho. É professora da rede pública e uma das líderes sindicais da categoria no estado.
Marta Suplicy (PT-SP): liderança nacional do partido, foi deputada federal, prefeita de São Paulo e ministra do Turismo. Em sua gestão paulistana, destacou-se pelo projeto dos Centros de Educação Unificados (CEUs).
Paulo Bauer (PSDB-SC): foi vice-governador do estado e quatro vezes deputado federal. Licenciou-se do último mandato na Câmara para assumir a Secretaria de Educação no governo de Luiz Henrique da Silveira, cargo que ocupou por três anos.

FONTE: UOL EDUCAÇÃO - REVISTA EDUCAÇÃO