quarta-feira, 31 de março de 2010

BOA SEMANA SANTA

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terça-feira, 30 de março de 2010

UOL EDUCAÇÃO

30/03/2010

19h53 -Provas do vestibular 2011 da Unifesp estão previstas para 15, 16 e 17 de dezembro
19h23 -Estado precisa implementar política de educação para o campo, dizem especialistas
19h05 -Formação de professores em cursos de educação a distância gera polêmica
18h58 -''Falta divulgação para ampliar EJA'', diz coordenador da Ação Educativa na Conae
18h50 -Melhorar educação depende de piso e carreira para professores, dizem especialistas
18h49 -Profissionais indígenas de educação pedem que sistema de ensino próprio seja implementado
18h09 -Debate sobre cotas raciais é morno na Conferência Nacional de Educação
17h35 -Estudo aponta que 18% da população carcerária do país têm acesso à educação
16h59 -Permanece impasse entre governo e professores da UnB sobre pagamento de gratificação
16h22 -UFSCar prevê aplicação das provas do vestibular 2011 nos dias 5 e 6 de janeiro
16h09 -ITA define datas do vestibular 2011; confira
16h03 -Professores protestam e fazem apitaço contra Serra em inauguração do Rodoanel
15h18 -PUC-SP publica datas do processo seletivo 2011
15h15 -Vídeo educativo reconstitui o Brasil pré-histórico
15h10 -Reitor da USP se reúne com funcionários após protesto por reajuste salarial
14h50 -Fuvest, Unesp e Unicamp divulgam datas do vestibular 2011
14h34 -Comerciante é preso por vender merenda escolar no PR
14h07 -Fuvest divulga datas do vestibular 2011, confira
13h46 -Cópia ilegal na Unicamp gera apreensão de livros
13h44 -Funcionários da USP, Unesp e Unicamp entregam pedido de reajuste a reitores
13h08 -Sistema Nacional é defendido para reduzir desigualdade de ensino entre municípios
13h05 -Experiência de educação integral melhora nota e zera evasão
12h46 -Funcionários de 3 universidades fazem protesto na USP
12h37 -Em SP, docente aprovado receberá aumento em maio
12h35 -Educação de SP divulga gabaritos de concurso
12h32 -O que você acha da política de bônus para professores de São Paulo?
11h23 -Crianças são obrigadas a estudar em salas de aula improvisadas; assista
11h12 -Política de bônus para professores divide pesquisadores
11h08 -Câmara pode votar projeto que garante internet em escolas públicas
10h46 -UFRJ publica segunda chamada do processo seletivo 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

EDUCAÇÃO

CARTA NA ESCOLA

Carta na Escola debate educação musical
Seminário promovido por Carta na Escola e Carta Fundamental pensou o formato de aulas de música no ensino básico
Prêmio Minha Comunidade Sustentável
Confira a lista das 7 escolas vencedoras da 2ª edição do prêmio
As melhores universidades
Sem Usp e Unicamp, MEC aponta a Unifesp como a melhor entre as públicas
Machado no MASP
Simpósio discute o legado de Machado de Assis na literatura brasileira e mundial
Forbes lança ranking das melhores universidades
Nos primeiros lugares ficaram Princeton, Instituto de Tecnologia da Califórnia e Harvard
Rubens em Fortaleza
Exposição do pintor flamengo, um dos ícones do Barroco, é inédita na América Latina.
Tecnologias sociais para ensino
Professores de todo o Brasil poderão concorrer a uma viagem para Belém para participar do IX Fórum Social Mundial
Fnac lança prêmio dedicado à área de quadrinhos
Em sua primeira edição, o Prêmio Fnac Novos Talentos publicará os três primeiros colocados

EDUCAÇÃO

YAHOO - CADÊ


País tem 4,18 milhões de crianças e jovens fora da escola, diz MEC (Gazeta Online)
PSDB elabora ação contra Sindicato dos Professores de SP 29 de março de 2010 • 19h35 • atualizado às 19h38 (Terra Notícias)
PSDB vai à Justiça contra sindicato dos professores (O Estado de S. Paulo)
MST protesta contra fim de escolas itinerantes no RS (O Estado de S. Paulo)
MST protesta contra fim de escolas itinerantes no RS (Agência Estado via Yahoo! Brasil Notícias)
PSDB vai processar sindicato dos professores de SP por uso de estrutura sindical em campanha (Folha Online)
Professores da UnB prometem manifestação por salário durante abertura de conferência de educação (Globo Online)
Escola especial deve servir como apoio para inclusão de alunos 27 de março de 2010 • 23h14 (Terra Notícias)
MEC recebe 5,3 mil propostas para discussão na Conferência Nacional de Educação (Folha Online)
Alunos dão bolsas, colares e ingressos a professores no Reino Unido (Folha Online)

EDUCAÇÃO

NOTÍCIAS DO GOOGLE


Leitor reclama de acúmulo de lixo e falta de educação no Centro do Rio - O Globo
País tem 4,18 milhões de crianças e jovens fora da escola, diz MEC - G1.com.br
Alunos da rede municipal de BH estão sem aulas há 11 dias - G1.com.br
PSDB vai à Justiça contra sindicato dos professores - Estadão
MST protesta contra fim de escolas itinerantes no RS - Estadão
Educação como plano estratégico do desenvolvimento do país - Agora Parana
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação vai ao MP ... - O Globo
Docentes da Uergs serão recebidos pela AL nesta terça-feira - Zero Hora
Curso de pedagogia de Pinhais é descredenciado pelo MEC - O Globo
Professores dão aula de baderna - O Globo

quinta-feira, 25 de março de 2010

GESTAR II

O GESTAR II é um progama de formação continuada semipresencial orientado para a formação de professores de MATEMÁTICA e de LÍNGUA PORTUGUESA, objetivando a melhoria do processo de ensino aprendizagem.
Iniciamos este programa em 14/10/2009, tivemos cinco encontros e retomamos hoje 25/03/2010, nesta etapa teremos também cinco encontros. (Kika)

quarta-feira, 24 de março de 2010

ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE EDUCAÇÃO

24/03/2010

18h39 -Governo gaúcho oferece 6% de aumento aos professores; categoria quer 23,4%
17h07 -Insper está com inscrições abertas para o vestibular de inverno 2010
16h33 -PM prende professores que protestavam contra Serra
15h58 -Capes afirma que pagamento de bolsistas do UAB foi efetuado; houve atraso de mais de um mês
15h43 -No PE, governo encerra diálogo com os professores; categoria faz assembleia hoje
15h43 -PE: Trabalhadores em Educação param por 24 horas nesta quarta
13h57 -Sua escola foi orientada a se calar sobre a greve?
13h20 -Escolas de SP são orientadas por diretoria de ensino a se calarem sobre greve
12h59 -Justiça obriga prefeitura de Maceió a atender 1.300 estudantes; particulares não aceitaram alunos
12h05 -Enem 2010 pode ser no primeiro fim de semana de novembro
11h57 -Conae 2010 vai elaborar o próximo Plano Nacional de Educação
11h44 -Enem 2010 pode ocorrer no primeiro fim de semana de novembro
11h36 -Aluna lésbica teve direitos violados por escola que cancelou baile, diz juiz
11h33 -Unimontes abre inscrição para processo seletivo 2010 de inverno
11h06 -Ufes recebe inscrições para vagas remanescentes do vestibular 2010
10h52 -Centenas de livros didáticos novos são abandonados entre dejetos em lixão de GO
09h35 -Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem
09h33 -Faltas com atestado médico também reduzirão prêmio
09h32 -Temporários devem ter 244 dias de trabalho
09h31 -Veja no site do Agora valor do bônus da Educação
09h12 -Comissão deve votar projeto que institui Programa Nacional de Reforço Escolar
23/03/2010

19h37 -Estudantes cariocas fazem manifestação por recursos do pré-sal para educação
19h18 -MEC vai fazer nova rodada de seleção unificada para universidades federais em junho
18h24 -Acidente com van escolar deixa 5 mortos em Itapeva-SP
17h38 -Polícia fecha "faculdade pirata" no Ceará
17h27 -Projeto capacita municípios de SP sobre direitos de crianças e adolescentes; inscrições abertase
17h00 -Programa Jovens Acolhedores prorroga inscrições até a próxima sexta
16h21 -Fatecs e Etecs divulgam calendário do vestibular 2010 de inverno
15h54 -UFSCar libera sexta chamada do processo seletivo 2010
15h42 -Sindicato de professores de SP protocola pedido de audiência com secretário da Educação

segunda-feira, 22 de março de 2010

22 DE MARÇO DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Blog do Robert Lobato com tema: Política e TendênciasAssinar FeedsBlogs JP - Retornar a página principalEsportePolíticaNacionalJP Sul do MaranhãoJP ArtigosColunasCidadePolíciaEditorialGeralSuplementoGospelJP OnlineAnteriores 22 de março: Dia Mundial da Água
Nenhum comentário Por: Robert Lobato | 22 de março de 2010
Saiba como ajudar a preservar esse elemento essencial à vida
por Mônica Vitória

Você chega em casa, solta a bolsa, lava as mãos, abre a geladeira e mata a sede com um refrescante copo d´agua. A caminho do banho, dá um alô para as queridas plantas e constata que estão precisando ser regadas. Isso você fará com prazer, já a louça esperando na pia e as roupas de molho na máquina de lavar, ih, melhor esperar a diarista cuidar dessa parte amanhã. Muito bem. Agora faça uma pausa e volte ao começo da matéria. Entre em casa novamente e imagine o seu mundo sem água. Não dá sequer para conceber a idéia, não é mesmo? Segundo especialistas, se não começarmos a cuidar das reservas de água do planeta já, ficarmos sem esse precioso líquido é exatamente o que vai acontecer.
Dia 22 de março é a data escolhida pela Organização das Nações Unidas para celebrar o Dia Mundial da Água. Mais do que uma comemoração, é um momento para conscientizar a população do planeta a respeito dos problemas relativos à escassez deste elemento indispensável à vida. Cerca de dois terços do corpo humano são constituídos de água, assim como a superfície terrestre, que tem dois terços de sua composição líquida. É o elemento que melhor simboliza a essência humana. No entanto, embora a Terra seja conhecida como o “planeta azul”, a água disponível para consumo não é tão abundante como se pode imaginar.
Aproximadamente 97% da água do planeta é salgada. Pouco mais de 2% é doce, mas não está disponível à população, pois encontra-se na forma sólida, em geleiras, calotas polares e neves eternas. Sobra menos de 1% - na verdade, cerca de 0,3% apenas - de água potável para o uso, em rios, lagos e reservatórios subterrâneos. Além disso, menos de 1% dessa água doce disponível provém de fontes consideradas renováveis. “O risco da falta de água é um fato. O homem está cada vez mais se concentrando em cidades - 82% da população brasileira vive em áreas urbanas. Isto gera uma demanda excessiva por água”, afirma o engenheiro e ambientalista David Zee, professor do Departamento de Oceanografia e Hidrologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A situação é grave no mundo inteiro (especialmente no Oriente Médio, que conta com pouquíssimos recursos), mas podemos dizer que o Brasil é privilegiado. O país conta com cerca de 12% da concentração mundial de água doce e, segundo a Unesco/ONU, possui o maior volume de água doce renovável, com mais 6.220 bilhões de metros cúbicos a serem aproveitados. Embaixo do solo brasileiro encontra-se 97% da água potável subterrânea em estado líquido do planeta. “O Brasil é uma das grandes reservas hídricas do mundo, mas a maior parte da água potável está no Norte e no Nordeste, enquanto a população se concentra nas regiões Sul e Sudeste do país. A demanda é desproporcional”, compara David Zee.

terça-feira, 16 de março de 2010

PARADA NACIONAL DA EDUCAÇÃO

[educação] Parada Nacional dia 16 de março de 2010

Professores de todo o país farão hoje (16/03/10) mais uma parada pela implantação do piso nacional para o professor da educação básica.



Pauta: Piso Nacional da Educação.

A participação de todos é imprescindível.

Os governadores só não entram na justiça quando o aumento é para senadores, deputados, vereadores e seus cargos de confiança. E olhem que o aumento deles representa bilhões para poucos distribuírem com apaniguados e “vedetes”. Isso se chama “inclusão”…
Postado por ApoDiário às 07:00

ANO LETIVO 2010

Ontem dia 15/03/2010,teve início as aulas na rede municipal de São José do Campestre - RN. De um modo um tanto desastroso, pois faltam salas, carteiras, merenda, quadros, salários dos funcionários. Uma tristeza ver que a EDUCAÇÃO é tratada com tanto descaso. Dá pena!!! (Kika)

sexta-feira, 12 de março de 2010

"VIDA"

Presente divino
O bem mais sublime
Decisões, reflexões
Buscas incessantes
Erros, acertos
Vontade de melhorar
Crescer, vencer...

(Kika)

DEFICIÊNCIAS

DEFICIÊNCIAS


Mario Quintana




"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.






"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.






"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.






"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.






"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.






"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.






"Diabético" é quem não consegue ser doce.






"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.




E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:




"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus."A amizade é um amor que nunca morre."

MEDO E MAIS NADA

Medo e mais nada ( por Joel dos Anjos )

“Em comparação com outras profissões que exigem curso superior, a docência ainda ostenta as piores médias salariais.” Isto é o que nos revela o painel de especialistas organizado pela Fundação Victor Civita e a Fundação Carlos Chagas. O estudo foi realizado em novembro do ano passado e reuniu 17 especialistas de diversas áreas da Educação.

Segundo os especialistas o rendimento mensal médio de um dentista é de 3.322 reais; de um advogado, 2.389 reais; de um jornalista, 2.858 reais; de um farmacêutico, 2.212 reais; de um arquiteto, 2.018 reais; de um enfermeiro, 1.751 reais; de um biólogo, 1.719 reais e de um professor 927 reais.

Esse seria, segundo os especialistas, um dos motivos que afastam os melhores alunos do ensino médio da carreira docente. O documento aponta oito caminhos para atrair bons candidatos para atuar em sala de aula. Um deles é propor bons planos de carreira. “União, Estados e Municípios precisam criar caminhos para o docente evoluir sem ter de sair de sala de aula e virar coordenador, diretor ou formador como ocorre hoje.” – Concluem os especialistas.

Na verdade o estudo é um resumo de como tem sobrevivido a educação em todo o Brasil. Mas se você acrescentar a todos os dissabores mostrados pelo estudo realizado pela Fundação Victor Civita perda salarial de 20 dias do mês de agosto de 2009, atraso no pagamento dos vencimentos e atraso no pagamento do terço de férias você terá feito um resumo do caos que se instalou no sistema educacional do município de São José do Campestre – RN.

A administração do futuro, como é chamada a atual administração, parece empenhada em garantir à educação um futuro sem perspectiva, de enganos, incertezas, perdas, medo e mais nada.

quinta-feira, 11 de março de 2010

EDUCAÇÃO (ATRASO DE SALÁRIO)

A volta às aulas da rede municipal de São José do Campestre - RN ainda não aconteceu. Hoje 11/03/2010, nós professores estamos sem receber a parcela de dezembro de 2008, uma parte de agosto de 2009 e o mês de fevereiro de 2010. Isso é vergonhoso para uma administração que diz que Educação é prioridade.(Kika)

PROFESSOR(A)

Ser professor(a)é muito mais que ministrar aulas, é colaborar para a formação de vidas,é ocupar lugar de destaque na vida de muita gente. A responsabilidade é grande, mas não chega aos pés da gratificante certeza de contribuir para a formação de seres humanos. O verdadeiro mestre não se restringe ao intelectual; ele incentiva o amadurecer, o desabrochar, o construir, o viver lições que são válidas para toda nossa existência e nem mesmo o tempo poderá apagar. Lembre-se que você é insubstituível; porque a gentileza, a solidariedade, o respeito, a dignidade, a ética, o amor ao próximo, os sentimentos altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas e sim por pessoas como você e eu. (Professor JOEL MAURÍCIO)

REUNIÃO

Hoje 11/03/2010, temos reunião na nossa escola (Escola Municipal Antônio Matias de Araújo), não sei qual é a pauta, quando voltar eu conto. (Kika)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pela Luz dos Olhos Teus (Vinícius de Morais)

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

terça-feira, 9 de março de 2010

O Poder da Confiança...
Os desafios que enfrentamos no dia-a-dia podem-se constituir em grandes problemas ou em meros contratempos, portanto encará-los significa adequar nossa criatividade e nossas possibilidades ao seu significado. Não importa o tamanho dos obstáculos: façamos desses desafios oportunidades para crescer. Quanto maiores os empecilhos para atingirmos nossos objetivos, quanto mais árdua for nossa batalha pela superação das dificuldades, tanto mais saborosa será a vitória final. Comecemos por confiar e acreditar: confiar em nosso Guia-mestre, ter fé e acreditar em nós mesmos, em nossa garra, pois a autoconfiança é uma ferramenta-mestra em todas as batalhas. Conforme o saber-popular, Deus diz: "ajuda-te que eu te ajudarei". Essa pequena frase estabelece uma relação de cumplicidade, de confiança mútua, entre a divindade e o homem. Não basta confiarmos em Deus, é necessário que Ele confie em nós também, que sejamos dignos de Sua confiança. Uma vez estabelecida essa relação, tudo se tornará muito mais simples, mais fácil. Finalmente, vale sempre lembrarmos a velha máxima:
- "Não diga a Deus que você tem um grande problema, diga ao problema que você tem um grande Deus!"

Oriza Martins
Amor


Carlos Drummond de Andrade

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos
encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.

Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as
loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.

segunda-feira, 8 de março de 2010




Lindos e Fofos Cartões
www.cartooes.com


Eleição do Conselho Tutelar

Ontem dia 07/03/2010, foi a eleição do conselho tutelar, colaborei como Fiscal de Apuração, os vencedores foram:

Netinho Gadelha

Lidiane Braz

Jesiel Alves

Bado

Emanoel Araújo

Parabéns a todos e esperamos que seja feito um bom trabalho a favor de nossas crianças e adolescentes.

sábado, 6 de março de 2010

Mulher da vida, minha irmã
Cora Coralina

Mulher da Vida, minha Irmã.
De todos os tempos.
De todos os povos.
De todas as latitudes.
Ela vem do fundo imemorial das idades e
carrega a carga pesada dos mais
torpes sinônimos,
apelidos e apodos:
Mulher da zona,
Mulher da rua,
Mulher perdida,
Mulher à-toa.
Mulher da Vida, minha irmã.
Pisadas, espezinhadas, ameaçadas.
Desprotegidas e exploradas.
Ignoradas da Lei, da Justiça e do Direito.
Necessárias fisiologicamente.
Indestrutíveis.
Sobreviventes.
Possuídas e infamadas sempre por
aqueles que um dia as lançaram na vida.
Marcadas. Contaminadas,
Escorchadas. Discriminadas.
Nenhum direito lhes assiste.
Nenhum estatuto ou norma as protege.
Sobrevivem como erva cativa dos caminhos,
pisadas, maltratadas e renascidas.
Flor sombria, sementeira espinhal
gerada nos viveiros da miséria, da
pobreza e do abandono,
enraizada em todos os quadrantes da Terra.
Um dia, numa cidade longínqua, essa
mulher corria perseguida pelos homens que
a tinham maculado. Aflita, ouvindo o
tropel dos perseguidores e o sibilo das pedras,
ela encontrou-se com a Justiça.
A Justiça estendeu sua destra poderosa e
lançou o repto milenar:
“Aquele que estiver sem pecado
atire a primeira pedra”.
As pedras caíram
e os cobradores deram s costas.
O Justo falou então a palavra de eqüidade:
“Ninguém te condenou, mulher...
nem eu te condeno”.
A Justiça pesou a falta pelo peso
do sacrifício e este excedeu àquela.
Vilipendiada, esmagada.
Possuída e enxovalhada,
ela é a muralha que há milênios detém
as urgências brutais do homem para que
na sociedade possam coexistir a inocência,
a castidade e a virtude.
Na fragilidade de sua carne maculada
esbarra a exigência impiedosa do macho.
Sem cobertura de leis
e sem proteção legal,
ela atravessa a vida ultrajada
e imprescindível, pisoteada, explorada,
nem a sociedade a dispensa
nem lhe reconhece direitos
nem lhe dá proteção.
E quem já alcançou o ideal dessa mulher,
que um homem a tome pela mão,
a levante, e diga: minha companheira.
Mulher da Vida, minha irmã.
No fim dos tempos.
No dia da Grande Justiça
do Grande Juiz.
Serás remida e lavada
de toda condenação.
E o juiz da Grande Justiça
a vestirá de branco em
novo batismo de purificação.
Limpará as máculas de sua vida
humilhada e sacrificada
para que a Família Humana
possa subsistir sempre,
estrutura sólida e indestrurível
da sociedade,
de todos os povos,
de todos os tempos.
Mulher da Vida, minha irmã.
Declarou-lhe Jesus:
“Em verdade vos digo
que publicanos e meretrizes
vos precedem no Reino de Deus”.
Evangelho de São Mateus 21, ver.31.


Poesia dedicada, por Coralina, ao Ano Internacional da Mulher em 1975.
História

8 DE MARÇO É DA MULHER

As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.
DE NÉLSON MANDELA

Nosso maior medo
Não é o de sermos incapazes.
Nosso maior medo não é o
de sermos muito fortes.
Não são nossas trevas,
Mas é nossa Luz
O que nos arrasta mais.
Afinal, ninguém se pergunta
Quem sou eu para ser um dia
Infinitamente irradiante, atraente,
Cheio de talentos e poderes
Mas, para dizer a verdade,
Por que não
Você é realmente um filho de Deus
Por mais que você se diminua,
Que se torne menor do que é,
O mundo não será melhor por isso.
Por mais que você se diminua,
Que se torne menor do que é,
Você não se elevará só por isso,
e não devemos, de forma alguma,
inspirar dúvida.
Nascemos para transmitir
O esplendor divino, que está
Dentro de nós…
Não somente em alguns,
Mas em todos nós.
Se deixarmos brilhar nossa Luz,
Permitiremos que os outros,
Inconscientemente,
Façam o mesmo.
Se nos libertarmos de nosso medo,
Nossa presença libertará
Os outros, automaticamente.


(Do site httpwww.revistafrater.com.br)

sexta-feira, 5 de março de 2010

TECNOLOGIA, MUDANÇAS DE PARADIGMAS E EDUCAÇÃO NO BRASIL

Regina Aparecida de Morais
Professora do Curso Normal do ISED/ISEC
Mestre em Tecnologia e Educação


RESUMO: Este artigo discute a relação entre educação e tecnologia dentro do contexto neoliberal, no qual segundo Barros (1998), ambas cumprem um papel importante. Se por um lado, elas podem desempenhar a função de manter a ideologia dominante, por outro, podem ampliar possibilidades de uma formação mais humana, autônoma, capaz de formar um homem crítico que se veja como um ser inteiro e perceber a realidade como um todo. Para tanto, foram tomados os seguintes autores: Dalila Andrade de Oliveira, Jorge Pedro D. Barros, Nelson de Luca Pretto e. Tomás Tadeu Silva .


1- INTRODUÇÃO

Este texto apresenta uma análise de conjuntura educacional, considerando a inserção dos recursos tecnológicos na educação. Para tanto, será feita uma retomada histórica, mesmo que superficialmente das descobertas e invenções tecnológicas e das mudanças na realidade educacional desde a década de 80. Serão, ainda, analisados os fatores que interferiram e interferem nessas mudanças. Seria indispensável considerar que também a organização econômica mundial é o pano de fundo desse novo cenário. É justamente nele que os computadores se apresentam como o ápice da evolução da tecnologia.

O desenvolvimento tecnológico, desde o uso da machadinha, na Idade da Pedra Lascada, até a era da Informática representou avanços muito significativos para a humanidade. Através das tecnologias inventadas nessa época, apesar de rudimentares como a machadinha de pedra, aumentaram as possibilidades de trabalho. Nas primeiras comunidades, cultivar a terra era algo temporário, era necessário se locomover em busca de novas terras férteis. Com a invenção de alguns instrumentos agrícolas, o homem pôde se fixar, trabalhando a terra e podendo explorá-la melhor. Mais tarde, também a escrita, o telégrafo e a imprensa puderam dinamizar o processo de comunicação entre os homens, mesmo que à distância. A máquina fotográfica, o cinema, o rádio e o televisor tiveram papéis fundamentais na história da comunicação e da veiculação de informação na sociedade. Muitas vezes, não se trata somente de um avanço na comunicação, mas expressa um avanço também no pensamento humano.

Tais recursos se inserem num contexto amplo: o sistema econômico, social e político. Na medida em que esse sistema evolui, ele exige uma maior possibilidade de uso desses recursos, que por sua vez, impulsionam o desenvolvimento da sociedade. Eles contribuem para a ampliação e divulgação dos pensamentos divergentes que a movem e para formação de valores. O presente momento histórico demonstra o dado acima com clareza. Hoje se vive a efetivação de uma nova ordem mundial. No campo do trabalho, assim como no campo da educação, há uma mudança axiológica. No entanto, a vasta gama de possibilidades de comunicação, oferecida pela internet, por exemplo, representa uma conseqüência desses novos valores. Cumprem, também, a tarefa de veiculá-los e formar opiniões, dado ao fato de ser um espaço aberto com alcance em massa.


“Esse conjunto de novos valores vai caracterizando esse novo mundo ainda em formação. Um mundo em que a relação homem-máquina passa a adquirir um novo estatuto, uma outra dimensão. As máquinas da comunicação, os computadores, essas novas tecnologias, não mais máquinas. São instrumentos de uma nova razão. Nesse sentido, as máquinas deixam de ser como vinham sendo até então, um elemento de mediação entre o homem e a natureza e passam a expressar uma nova razão cognitiva”. (Preto: 1996, p.43).

Nesse sentido, pode-se afirmar que os recursos tecnológicos são hoje muito importantes para a ideologia dominante, pois constituem um instrumento essencial à organização do trabalho, logo a educação precisa considerar sua existência e sua utilização como algo bastante necessário. No entanto, eles não se inserem nesse mercado sem explicações. O fato é que suas potencialidades são essenciais para garantir a qualidade da produção, e muitas vezes, um lucro maior dado à forma como se estabelece uma nova relação entre o trabalhador e sua produtividade. Em se pensando na educação, torna-se importante incluir o uso dessa tecnologia no currículo escolar. Pode-se questionar quanto à função da escola: sua tarefa é formar mão-de-obra para o mercado de trabalho ou formar o homem para uma vida digna e humana nas relações pessoais e sociais? Acredita-se que a segunda opção se constitui enquanto uma resposta mais adequada, por considerar que esse tipo de formação passa também pelo domínio das tecnologias e linguagens que permeiam a sociedade. O uso das mesmas pode significar um maior acesso às informações, um melhor desempenho lingüístico e cognitivo e, conseqüentemente, um processo de aprendizagem rico.

Hoje, como reflexo de uma política mundial, os paradigmas educacionais que orientam o discurso pedagógico são novos e em alguns momentos, os discursos conservadores e progressistas se convergem diante de alguns argumentos como os seguintes: concepção de avaliação, de currículo, de metodologias, do perfil do aluno a ser formado. O domínio das novas tecnologias se apresenta como um dos traços importantes do novo perfil do educando, assim como o desenvolvimento lingüístico. Tais dados convergem para as solicitações do mercado de trabalho, conforme se afirma no parágrafo anterior. Essa é uma visão própria dos conservadores. No entanto, para os progressistas, esse discurso se move pela necessidade de uma formação humanística e totalizante. O fato é que todos os grupos podem criticar o desenvolvimento tecnológico, mas não podem negar que eles podem contribuem para o desenvolvimento do ser humano se usado dentro de perspectivas educativas e construtivas. Esses são alguns reflexos do momento atual e suas mudanças frente à sociedade em geral.

Os recursos tecnológicos estão inseridos nesse contexto de mudanças de paradigmas. Reconhece-se que muito houve de evolução em termos tecnológicos. Nos anos 70, surgiram os microcomputadores com um potencial bem limitado de operação. No entanto, atualmente pode-se contar com diversas tecnologias de comunicação. Também a educação se desenvolveu significativamente em termos históricos, apresentando-se mais aberta para as mudanças de hábitos, valores, costumes e visão de mundo presentes na sociedade. Logicamente, ela se apresenta, então, mais aberta para a tecnologia.

A relação tecnologia/educação implica também numa relação antagônica frente ao poder. Se por um lado, as classes populares precisam ter acesso a esses recursos através do ensino público, por outro lado, a inserção dos recursos tecnológicos na escola representa, conforme afirma Araújo ( s.d., p.45).


“Um modo de realização do poder da burguesia para maior controle, em menor tempo, com maior lucro, sobretudo quando poucos têm acesso aos avanços da tecnologia, de suas máquinas e equipamentos. Marcuse (1977) já alertava para essa discussão dizendo que a tecnologia e a economia eram as novas formas de controle da burguesia. Um governo só se mantém quando explora com êxito a tecnologia implantando novas necessidades materiais e intelectuais nos sujeitos. O poder político firma-se sobre o progresso mecânico e técnico, conduzindo-nos a necessidades não pessoais, falsas necessidades sobre as quais não temos controle”.

A questão tecnológica, muitas vezes, é tomada por alguns estudiosos do assunto de maneira mítica, sem se perceber a dimensão apresentada por Araújo. Conforme se afirmou acima, tanto os conservadores quanto os progressistas entendem a necessidades de incluir na educação a introdução ao desenvolvimento de habilidades em torno dos recursos tecnológicos, bem como de utilizá-los como recurso pedagógico. Além disso, há convergências em outros aspectos do discurso pedagógico. Tomando-se o termo interdisciplinaridade, ver-se-á que enquanto um grupo pretende com um trabalho, nessa perspectiva, conseguir uma formação humana, que propicie uma leitura complexa da realidade, o outro tem por finalidade uma visão processual, que elimine com a fragmentação própria do modelo fordista. Pode-se, assim, afirmar que a realidade é bastante dialética e, é nesse contexto, que a educação brasileira vem se refazendo, apesar de todo jogo desigual que contrapõe interesses antagônicos. O que se percebe é que o discurso pedagógico presente na sociedade atual parece minimizar essa desigualdade.


2. A LUTA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: UM CONFLITO SEMPRE PRESENTE

À medida que o homem cria e constrói seu trabalho, ele modifica o mundo ao seu redor. Sabe-se ainda que ele não se encontra isolado no universo, pois compõe um contexto histórico, social, político, cultural e econômico. As mudanças ocorridas em âmbito mundial afetam o trabalhador da educação em seu país, em seu estado e em seu município, uma vez que os fatos que acontecem não se dão de maneira desconectada. Eles se dão a partir de valores, princípios e interesses que representam uma determinada ideologia. Pode-se dizer que o processo de Globalização da Economia Mundial interfere necessariamente na realidade educacional. Percebe-se que essa nova realidade propõe também uma maior valorização do desenvolvimento tecnológico, que se desponta e torna-se muito marcante no final do século XX. O computador começa a existir como uma posse doméstica que, como o telefone, possibilita uma série de atividades comunicativas para o homem. Através dele, ele se informa, faz compras, comunica-se com outros, visita bibliotecas e envia mensagens como se fosse pelo correio.


“A expansão da nova tecnologia da informática e dos seus desdobramentos – a teleinformática e a robótica – representa um salto qualitativo no processo evolutivo científico-técnico-produtivo da humanidade. Nos grupos sociais de centro, ocorrerá paralelamente ao progresso daquela o desenvolvimento sociocultural, o que atualmente não se observa nos grupos da periferia, onde, provavelmente, se agravará o hiato entre o desenvolvimento econômico e político-cultural.

Obviamente, não se trata ainda de uma passagem do simplesmente dramático ao profundamente trágico, mas o fenômeno assumirá esse caráter se não tomarmos conhecimento do descompasso entre os dois ritmos de desenvolvimento e não nos empenharmos na aceleração firme e conseqüente do desenvolvimento politíco-cultural. Isto equivale a dizer que, nos grupos da periferia, o processo de educação científico-técnico-econômico-produtiva precisa ser acompanhado de um vigoroso processo de educação sociocultural e, conseqüentemente, sociopolítica. Para esse fim, vemos como um espaço de ação viável do redimensionamento daquilo que se concebe como educação”. (BARROS: 1998, p. 26 - 27 ).

No entanto, apesar de aparentes transformações na sociedade provocadas por essa nova ordem mundial imposta pelos neoliberais, pode-se afirmar que tal processo expressa uma ideologia, aquela que representa os interesses dominantes. Dentre as quais, uma conseqüência é a insatisfação que provoca uma movimentação em torno do conflito existente entre os interesses de classes antagônicas, que compõem a sociedade capitalista. Tudo isso, sem dúvida, reflete na educação.

As tecnologias que se viram impulsionadas por momentos históricos importantes, em que os homens provocam mudanças políticas, econômicas e sociais, têm grande impulso em mais um desses momentos – a atualidade. Hoje, vive-se uma grande gama de transformações sociais e tais recursos recebem um grande investimento.


3. A INSERÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NAS ESCOLAS

A escola tradicional e o tecnicismo, principalmente, se tomado aos moldes da década de 70, nunca atenderam aos interesses da esquerda no Brasil e não mais atendem aos interesses das classes dominantes. A História da Educação no Brasil mostra a que a escola sempre cumpre a tarefa de reprodutora dessa ideologia. No entanto, essa mesma história mostra que sempre há resistência a esse tipo de educação. Assim, pode-se afirmar que na opinião de alguns, a tarefa cumprida pela escola burguesa do século XX é manter o status quo a partir da inculcação de valores que justificam toda a desigualdade social, ocultando a realidade e as reais causas da pobreza, da marginalidade e de tudo que advém delas, sublimando a relação de opressão existente na sociedade e negando as possibilidades de sua transformação, ocultando tudo o que há de opressor e transitório nele (trabalho pedagógico de ocultamento da realidade). Além disso, ela é responsável pelo já referido ato de exclusão, que divide os homens entre aqueles que pensam e aqueles que operam e por uma formação que atenda à demanda de solicitação de mão-de-obra no mercado.

Na década de 80, muito se falava em mudanças da realidade educacional e muitos movimentos se deram nesse sentido, a partir de discussões abordando tal tema. Ainda nessa década, uma onda de greves na Educação estourou em todo o país, dentro das escolas, das universidades, e de diversas organizações não governamentais. A educação foi foco de muita polêmica. A partir disso, alguns elementos que compõem a realidade educacional vão se modificando, ora através de atos significativos para a transformação dessa realidade, ora através de pequenas reformas que mantém, no fundo, as coisas como estavam antes. Por um lado, os progressistas procuram construir uma escola democrática. Para esses, o conceito de currículo se vê modificado. Torna-se necessário para a escola estabelecer uma relação significativa entre currículo - trabalho, inserir-se na comunidade como um espaço democrático autônomo e descentralizado, considerar as origens e peculiaridades dos alunos advindos das classes trabalhadoras, buscar a formação do cidadão capaz de teorizar a prática que traz consigo, capaz de refletir sobre os direitos de saúde – educação – cultura – trabalho. Por outro lado, os conservadores também insatisfeitos propõem mudanças para a educação. No entanto, suas propostas não têm como objetivo democratizar o espaço educacional, mas atender às solicitações neoliberais. Dessa maneira, pode-se afirmar que a educação sofreria, então mudanças significativas, uma vez que há um consenso quanto à necessidade de transformação da realidade educacional. No entanto, tais mudanças poderiam não representar um processo de democratização, mas uma modificação na atuação da escola enquanto aparelho ideológico, na manutenção do status quo.

Assim sendo, o final da década de 80 e toda a década de 90 foram marcados pela busca de novos referenciais para a educação institucionalizada. Num primeiro momento, foram revistos os programas de ensino, também chamados de propostas curriculares. Houve, nesse período, muito investimento na formação de professores, através de projetos desenvolvidos pelas entidades competentes.

Outro investimento se deu na forma de organização do trabalho dentro da escola através do Projeto de Qualidade Total, que consiste num programa de gerenciamento e controle de qualidade, criado no Japão, desenvolvido nas empresas de vários países e introduzidos na Educação nos Estados Unidos.

O referido projeto é introduzido nas escolas, nas fábricas, nos escritórios, nas empresas em geral. Prima-se pela organização, pela capacidade de se trabalhar em grupo, pela flexibilidade, pela capacidade de se raciocinar sobre o todo e não somente sobre partes fragmentadas de um processo de trabalho, dentre outros. Ele implica, muitas vezes, numa relação de exploração que se dá através de políticas trabalhistas que geram a exploração da mão-de-obra e a competitividade. De fato, toda essa política ganha força inicialmente nas escolas públicas do país. Mas sua aceitação é frágil e, apesar, de muitos elementos considerados próprios dela se encontrarem inseridos na prática educacional, não houve uma aceitação geral e significativa na educação, devido ao seu caráter empresarial. No entanto, trata-se de pequenas reformas, que atendem à política neoliberal.


“Nesse projeto, a intervenção na educação com vistas a servir aos propósitos empresariais e industriais tem duas dimensões principais. De um lado, é centrada na reestruturação (...). De outro é importante também utilizar a educação como veículo de transmissão das idéias que proclamam as excelências do livre mercado e da livre iniciativa. Há um esforço de alteração do currículo não apenas com o objetivo de dirigi-lo a uma preparação buscada pelos ideólogos neoliberais, atrelar a educação institucionalizada aos objetivos estreitos de preparação para o local de trabalho também com o objetivo de preparar os estudantes para aceitar os postulados do credo liberal”. (SILVA, 1996, p.12)

Nos anos 90, o projeto de Qualidade Total é adotado como política educacional pelo governo de Minas Gerais. Justamente, nesse período é que os recursos tecnológicos chegam à escola. Anteriormente, o professor contava com o quadro, o giz, às vezes vídeo, televisor e aparelhos de som. As escolas recebem kits tecnológicos, contando com laboratórios de informática, tevê, vídeo, antena parabólica, que possibilitariam um maior acesso à formação e informação para professores e alunos.

Mas tal investimento não garantiu a aprovação do Projeto de Qualidade Total, uma vez que interesses contrários apontam para direções divergentes. Para os neoliberais, a educação não é mais papel do Estado. Pode-se perceber isso claramente no discurso que defende o convênio e a parceria com empresas da rede privada. O Ensino Brasileiro se torna alvo de críticas, é como se todo o processo de exclusão fosse responsabilidade da escola. Enquanto, de um lado, os progressistas gritam por melhores condições de trabalho e por melhores salários, os conservadores apontam o professor como profissional mal formado e, muitas vezes, como irresponsável e incompetente, por não se esforçar para mudar a situação. Além disso, afirmam que a causa disso tudo é a má gestão na educação e que a conseqüência é o desperdício de recursos públicos.


“Assim, a estratégia neoliberal de retirar a educação institucionalizada da esfera pública e submetê-la às regras do mercado significa não mais liberdade (a palavra fetiche da retórica neoliberal) e menos regulação, mas precisamente mais controle e ‘governo’ da vida cotidiana na exata medida em que a transforma num objetivo de consumo individual e não de discussão pública e coletiva. Nesse caso, menos governo significa mais governo. Outras das operações centrais do pensamento neoliberal em geral, e, em particular, no campo educacional, consiste em transformar questões políticas e sociais em questões técnicas.(...) Assim, a situação desesperadora enfrentada quotidianamente em nossas escolas por professoras e estudantes é vista como resultado de uma má gestão e de desperdício de verbas, por parte dos poderes públicos, como falta de produtividade e de esforço por parte dos professores/as e administradores/as educacionais como conseqüência de métodos atrasados e ineficientes de ensino e de currículos inadequados e anacrônicos “. (SILVA, 1996, p.18)”.

O processo de Globalização da Economia é, por si, excludente. Essa é a lógica neoliberal. Ele consiste em aumentar a riqueza de alguns e a pobreza de outros. Diante disso, seria de fato a escola a grande vilã desse cenário? Será ela, por exemplo, a responsável pelos problemas sociais? Considere, por exemplo, a questão da repetência e da evasão, será mesmo essa uma responsabilidade apenas sua? A fome, a miséria, a falta de perspectivas de trabalho não seria também motivadores fortes para a ocorrência desses problemas?


4. MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO

As exigências do mercado de trabalho interferem na política pedagógica, levando-se a rediscutir princípios educacionais. A rediscussão dos princípios que norteavam a educação fazia parte dos anseios dos progressistas, mas estes nunca tiveram seus anseios atendidos. Há uma grande divergência relativa às idéias que movem os progressistas e os conservadores. Um grupo, conforme já se afirmou neste texto, busca uma educação pautada pelos anseios e necessidades do homem, o outro, pelas necessidades do capital. Com isso, o segundo busca moldar o cidadão segundo as exigências da sociedade vigente que, para esse novo mercado de trabalho, baseia-se nos seguintes itens: capacidade de trabalho em equipe, visão ampla da realidade, dinamismo, autonomia, liderança e criatividade. Tais expressões serão também preocupações do primeiro. A diferença se dá na função que cada um deles atribui à educação.

Para a formação desse cidadão, tanto na concepção de escola dos progressistas quanto dos conservadores, faz-se necessário transformar a estrutura educacional. A organização fordista de trabalho se refletiu por muitos anos na realidade educacional, apesar de não se apresentar como uma forma de organização completamente ultrapassada, uma vez que a maioria das escolas se estrutura de maneira fragmentada. No entanto, já faz parte do discurso e de algumas referências práticas a quebra desse esquema de organização. Não é mais possível que a escola se oriente segundo uma organização utilizada desde o início do século XX, cada trabalhador executando uma parcela da produção, avanço técnico associado à utilização de máquinas mais complexas. Isso permitiu maior rapidez no processo produtivo. Para a época, esse foi um avanço significativo em termos tecnológicos. Hoje a reestruturação produtiva possibilitada, principalmente, por causa da tecnologia, não concebe mais divisões técnicas no trabalho. O trabalhador, para atender as exigências da empresa, tem que ser polivalente, ter um amplo conhecimento e domínio de habilidades para o exercício de várias tarefas. A princípio, a própria revolução tecnológica quebra com a lógica fordista, dada, muitas vezes, a potencialidade do computador na capacidade de gerar a integração, viabilizando um trabalho mais inteiro.

Não somente no trabalho se busca essa relação com o todo. Também, na educação, anseia-se por uma formação do homem por inteiro. Numa perspectiva interdisciplinar, é preciso que a escola possibilite uma formação global, capaz de considerar que a realidade é una, apesar de se formar por diferentes aspectos.


,“Para isso, os homens terão de ser identificáveis a partir de uma cultura comum, na qual deverá estar incorporado um conjunto de valores que, garantindo o todo, preserve a individualidade. Deverão, também, ter uma educação formal, conhecer e dominar linguagens que lhes permitam o exercício pleno de sua racionalidade formal – esta deverá ser contrabalançada, possibilitando que cada indivíduo libere suas emoções, tenha senso de oportunidade e explicite suas intenções. Em suma, há de se buscar homens que, participantes de sistemas, exponham seus projetos e seus inconscientes para a construção de outros sistemas; enfim, homens que façam a história”. (BARROS, et al, 1998, p. 25)

Esse tipo de educação, certamente, leva à autonomia. A verdadeira cidadania se dá a partir de homens autônomos, capazes de se posicionar criticamente, não somente com palavras, mas também em ações. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e a nova Lei de Diretrizes e Bases apontam em direção a essa postura pedagógica. No entanto, para assumi-la , é necessário aos educadores e políticos envolvidos na educação uma mudança radical, que é algo muito complexo. Nesse sentido é que conservadores e progressistas, muitas vezes, são confundidos, podendo ser identificados a partir da prática de cada grupo, apesar da convergência de seus discursos.


5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Frederico Antônio. Educação e Tecnologia: algumas reflexões iniciais. In: Educação em foco. Sem local, sem data, sem editora.
BARROS. Jorge Pedro D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:Scipione,1998.
DEMO, Pedro. Ranços e avanços. Campinas. SP: Papirus,1997.
OLIVEIRA. Dalila de Andrade. As reformas nos sistemas públicos de educação: empregabilidade e eqüidade social. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade e DUARTE, Marisa R.T. (org.) Política e Trabalho na Escola. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2001,p.60-97.
PRETTO, Nelson Luca. Uma Escola com/sem futuro: educação multimídia. Campinas, SP: Papirus,1996,p.97-131.
SAVIANI, Demerval. O Trabalho como Princípio educativo – Frente às Novas Tecnologias, In: FERRETI ( et alli) org.. Novas Tecnologias e Duração: um debate multidisciplinar. Petrópolis. Rio de Janeiro, Vozes, 1994, p.151
SILVA. Tomás Tadeu da. A Nova Direita e as transformações na pedagogia da política da pedagogia. In:____ Qualidade Total na Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,1996.
Ensino Fundamental
Folclore Brasileiro
Festas, comidas e lendas tradicionais do Brasil
Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

O batizado de Macunaíma (detalhe), de Tarsila do Amaral, baseada em obra de Mário de Andrade
O folclore é o conjunto das criações de uma comunidade cultural, baseadas nas tradições de um grupo ou de indivíduos, que expressam sua identidade cultural e social, além dos costumes e valores que se transmitem oralmente, passando de geração em geração.

A palavra folclore foi utilizada pela primeira vez num artigo do arqueólogo William John Thoms, publicado no jornal londrino "O Ateneu", em 22 de agosto de 1846 (por isso 22 de agosto é o dia do folclore). Ela é formada pelos termos de origem saxônica: "folk" que significa "povo" e "lore" que significa "saber". Portanto o "folklore" é o saber do povo ou a sabedoria popular. No Brasil, a palavra adaptada tornou-se "folclore".

Em todas as partes do mundo, cada povo tem seu folclore, sua forma de manifestar suas crenças e costumes. O folclore se manifesta na arte, no artesanato, na literatura popular, nas danças regionais, no teatro, na música, na comida, nas festas populares como o carnaval, nos brinquedos e brincadeiras, nos provérbios, na medicina popular, nas crendices e superstições, mitos e lendas.

Mitos e lendas
As lendas misturam fatos reais e históricos com a fantasia e procuraram dar explicação aos fatos da vida social de uma determinada comunidade. Os mitos, tão antigos quanto a própria humanidade, são narrativas que possuem um forte simbolismo e foram criados pelos povos primitivos para explicar as coisas que não entendiam, como os fenômenos da natureza.

No Brasil, o folclore foi resultado da miscigenação de três povos (indígena, português e africano) e da influência dos imigrantes de várias partes do mundo. Por isso, nosso país tem uma tradição folclórica variada, rica e muito peculiar. Em cada região brasileira, o folclore apresenta semelhanças e diferenças.

Câmara Cascudo: pesquisador do folclore
Um grande estudioso do folclore nacional foi Luís da Câmara Cascudo, nascido em Natal, no Rio Grande do Norte em 1898 e autor de mais de 150 livros. Ainda hoje, a obra de Câmara Cascudo é uma referência imprescindível para se tratar do folclore, até porque diversas expressões folclóricas brasileiras por ele documentadas já desapareceram e não podem mais ser observadas.

O folclore, em especial a partir do século 20, serviu de base para a produção da arte culta brasileira. Os exemplos estão presentes em todas as artes. O pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi fez das bandeiras das festas juninas um elemento freqüente de seus quadros e gravuras. O compositor fluminense Villa-Lobos aproveitou-se de temas do folclore em sua obra musical.

O folclore na literatura
Na literatura, há no mínimo três autores de importância indiscutível que se utilizaram de elementos da cultura popular. O paulista Mário de Andrade, grande estudioso do folclore, escreveu sua obra-prima, "Macunaíma", reunindo com olhar irônico e crítico inúmeras narrativas do folclore brasileiro.

O mineiro João Guimarães Rosa, autor de "Grande Sertão: Veredas" - um clássico da literatura nacional - tematiza a vida do sertanejo e trabalha tanto elementos característicos de narrativas folclóricas, quanto a própria forma sertaneja de uso da língua portuguesa. Da mesma maneira, o paraibano Ariano Suassuna compôs uma ampla obra teatral baseada na tradição folclórica nordestina. Como exemplo, podem-se citar "O Auto da Compadecida" ou "A Pena e a Lei", sem falar no monumental "Romance da Pedra do Reino".

O folclore no cinema e na TV
Convém lembrar que o folclore brasileiro - ligado ao universo rural, pois a industrialização do país é recente, em termos históricos - chegou a influenciar nossos meios de comunicação de massa. O ator e diretor Amácio Mazzaropi levou o caipira do interior paulista para as telas do cinema. O animador de programas de auditório Abelardo Chacrinha Barbosa fez enorme sucesso na TV utilizando-se elementos de festas populares do Nordeste, como as disputas entre cordões (o encarnado e o azul), que eram mediados por um velho, a quem Chacrinha personificava.

Nos meios de comunicação de massa, como o cinema, a estética dos circos mambembes que percorriam o interior do país também podem ser encontradas em produções cinematográficas inusitadas como os filmes de terror de José Mojica Marins, conhecido como Zé do Caixão.

Folclore e música
Em matéria de música folclórica, também chamada de "música de raiz", Inezita Barroso é uma grande pesquisadora. Você pode ouvi-la na Rádio UOL clicando nos links abaixo:

Hoje Lembrando

Sou Mais Brasil

Além de Inezita Barroso, a Rádio UOL dispõe em seu acervo de outros discos de qualidade com músicas do folclore brasileiro. Ouça três outras opções:

Beira-Mar Novo

Duas Canções do Folclore

Mangueira em Tempo de Folclore

Além dessas músicas, você pode pesquisar mais na Rádio UOL.

Para saber mais


Além dos links que você encontrou neste artigo, toda a seção Cultura Brasileira traz mais informações acerca de nosso folclore.


Veja também


Curupira
Saci
Mãe d'água
Boitatá
Lobisomem
Cuca
Mula-sem-cabeça
Negrinho do Pastoreio
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*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação. olivieri@pagina3ped.com
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Heloísa Lück: "A escola tem a cara de seu diretor"

Professora Heloísa Lück

Autor:Arquivo pessoal

Em entrevista ao Jornal do Professor, a professora Heloísa Lück traça um panorama da administração praticada nas escolas brasileiras, ressaltando a importância dos diretores para o desempenho escolar dos alunos.

Segundo ela, que é consultora do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o mote “a escola tem a cara de seu diretor” descreve bem o que se passa nas escolas. “O diretor escolar é o responsável pela liderança, organização, monitoramento e avaliação de tudo que acontece na escola”, acredita.

Com vasta experiência em administração de sistemas educacionais, Lück se dedica a estudar o assunto há mais de 25 anos. Possui mestrado em Educação e em Humanidades pela Universidade de Columbia, além de doutorado em Educação na mesma instituição.



JP. Como a senhora avalia a gestão praticada nas escolas brasileiras hoje em dia?

HL- As práticas de gestão nas escolas que apresentam a melhoria dos resultados educacionais têm sido realizada mediante grande empenho, criatividade e liderança de seus gestores, em especial de seus diretores. Há nessas escolas um esforço no sentido de promover consenso e direcionamento centrado na realização de objetivos educacionais claramente compreendidos, há envolvimento dos pais na gestão da escola e seu acompanhamento à escolaridade dos filhos, assim como também a abertura da escola para a comunidade. Mas, sobretudo, a participação efetiva dos diretores escolares no acompanhamento do processo ensino aprendizagem, observação da sua efetivação na sala de aula, acompanhados de feedback, de modo a promover as mudanças necessárias para que os alunos aprendam mais.

No entanto, apesar desses aspectos altamente animadores, somos obrigados a reconhecer que, em geral, faltam aos gestores visão de conjunto, articulação entre os vários segmentos de atuação da escola e o empenho em enfrentar os desafios da gestão de comunidades escolares que apresentam, naturalmente, tensões, conflitos, dificuldades e limitações. Infelizmente, somos obrigados a reconhecer que falta profissionalização dos diretores escolares. Por profissionalização, entendemos o desenvolvimento gradual e contínuo de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes), necessários para assumir responsabilidades de um trabalho específico e complexo, e a sua aplicação efetiva nesse trabalho. Temos muito que caminhar para que as nossas escolas públicas tenham uma cultura de gestão escolar efetiva, baseada em critérios de competência tanto da gestão, como de todos os segmentos de atuação da escola, promovida por essa gestão. Precisamos assentar a gestão da escola sobre a definição de planos consistentes de ação, com respectivos parâmetros de qualidade a serem continuamente monitorados e avaliados.



2.De que maneira os diretores escolares podem contribuir para a melhoria da qualidade da educação?

HL- A qualidade da educação é resultado de um conjunto de fatores internos e externos à escola. Não podemos deixar de considerar que os elementos externos, como por exemplo, as intervenções dos sistemas ou redes de ensino correspondentes exercem uma influência significativa sobre o estabelecimento de ensino, e nem sempre de caráter produtivo. Dentre os fatores internos, é de significativa importância a atuação do diretor escolar, uma vez que esse profissional é o responsável pela liderança, organização, monitoramento e avaliação de tudo que acontece na escola e muitas vezes até, à revelia, ou desconsiderando o que foi determinado pela rede ou sistema de ensino a que se subordina. O mote comumente repetido de que “a escola tem a cara de seu diretor” é corroborado por pesquisas que revelam como uma escola muda seu modo de ser e de fazer, de um ano para outro, a partir da mudança de sua direção. A partir dessa condição se conclui que não bastam outras alterações na escola, se elas não passarem pela melhoria da atuação do diretor. O diretor escolar é, por assim dizer a cabeça que filtra as estimulações externas da escola e por sua liderança imprime um modo de ser e de fazer na escola. Portanto, cabe ao diretor escolar, ao assumir as responsabilidades pela gestão da escola, preparar-se para esse exercício e, durante o mesmo, estar atento às oportunidades diárias de sistematização de conhecimentos específicos desse trabalho e desenvolvimento de competências.



3.Quais os principais fatores que devem nortear o trabalho de diretores escolares?

HL- Quem assume os desafios de gestão escolar, como diretor, avoca a si responsabilidades especiais. Resumir aqui os principais fatores é temerário, pois as perspectivas dessa abordagem são múltiplas. Porém, podemos indicar algumas questões cruciais. Em primeiro lugar, o entendimento de que enfrentar problemas é a questão mais natural do trabalho educacional com pessoas, pois educação pressupõe desenvolvimento, mudança e esforço nesse sentido. Lamentar que eles existam representa negá-los e, dessa forma apresentar uma reação negativa em relação a eles. Aceitá-los, assumi-los, estar atentos à sua ocorrência e trabalhar para superá-los constituem condição do trabalho da gestão. Atuar com essa perspectiva representa promover processo educacional de qualidade e também desenvolver competências de gestão. Em segundo lugar apontaríamos a sensibilidade para o modo como as pessoas percebem e interpretam a escola, o processo educacional em todos os seus desdobramentos, e o seu papel pessoal no conjunto e as especificidades desse processo. Isso porque as pessoas atuam a partir dessa interpretação. Como gestão pressupõe um processo de mudança, esta apenas se processa a partir da mudança dessas interpretações. Outro aspecto importante diz respeito à clareza do foco do trabalho que é a aprendizagem e formação dos alunos, para cuja promoção tudo o que se realiza na escola deve estar voltado. Vale dizer que, de todas as dimensões da gestão escolar, a pedagógica deve ser a central, para a qual todas as demais devem convergir. Outro fator é o processo contínuo de organização da escola, monitoramento e avaliação contínuos de seu plano de ação, de modo a promover seu aprimoramento contínuo. Tudo realizado com elevado espírito de comprometimento e liderança.



4.A gestão democrática das escolas, citada na LDB e na Constituição Federal, é sempre muito debatida. O que caracteriza este modelo de administração?

HL- A gestão democrática constitui-se em determinação explicitada tanto na Constituição Federal, como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ela pressupõe uma escola participativa, marcada pelos princípios de inclusão e de qualidade para todos. Podemos dizer que ainda estamos aprendendo democracia e que temos uma visão insuficiente e até mesmo distorcida a respeito desse importante componente político dos processos sociais em nossas instituições (não apenas nas escolares). Cremos, limitadamente, que democracia se faz, sobretudo, com eleição de representantes e não com a participação de todos para a construção de um projeto comum. Democracia na escola constitui o seu fortalecimento institucional como unidade social capaz de assumir suas responsabilidades, de forma compartilhada e participativa, com transparência e orientação para que todos cresçam como cidadãos nesse processo. É esse foco da gestão democrática, e é fazendo isso que a escola constrói e conquista a sua autonomia. Observamos, no entanto que,em nome da gestão democrática, entendida inadequadamente, pratica-se na escola a falta de organização de ordem, de sentido comum, de cumprimento das responsabilidades sociais da escola. É bom lembrar que democracia pressupõe ordem e organização e é o seu estabelecimento no interior da escola, voltado para a formação da cidadania e aprendizagem que é o foco do trabalho do diretor escolar.



5.Qual a importância de se criar um projeto político-pedagógico para a escola? Ele deve ser revisado todo ano?

HL- O projeto político-pedagógico da escola, produzido de forma compartilhada por todos os participantes da comunidade escolar, constitui-se em um mecanismo em torno do qual três importantes vertentes emergem: i) são construídos consensos, unidade de ação e compromissos, fundamentados por valores, princípios e diretrizes sólidos. ii) é definido um instrumento de trabalho, a partir do qual são especificados os ritmos constantes de ação, a sua natureza e os seus resultados respectivos; e iii) são estabelecidos os critérios de verificação da efetividade do trabalho realizado. O projeto político pedagógico é, portanto, fundamental para nortear o trabalho da escola, dando-lhe unidade, direcionamento e consistência. A partir dele a atuação de todos os profissionais da escola é balizada. Esse projeto, que incorpora o currículo a que os alunos devem ser expostos, deve ter uma característica dinâmica, e ser delineado e revisado continuamente, levando em consideração o estudo aprofundado dos fundamentos, disposições legais e metodologias apropriadas à organização educacional para a formação e aprendizagem dos alunos; a evolução do mundo contemporâneo, mediato e imediato; as características histórico-culturais da comunidade em que a escola está inserida, e da própria escola em seu trabalho sócio-educacional; as características e necessidades de desenvolvimento dos alunos dentre outros aspectos.



6.A gestão escolar perpassa três esferas administrativas: a financeira, a pessoal e a pedagógica. De que maneira os diretores escolares podem conciliar a gestão das três áreas.

HL - Deve-se reconhecer que sem essa conciliação, não se realiza a gestão. Isso porque a gestão pressupõe a articulação de todos os componentes que interferem na realização do trabalho educacional. Aliás, é bom lembrar que o trabalho isolado e até mesmo desarticulado em cada uma dessas dimensões caracteriza um ativismo fragmentado da promoção de resultados e, em conseqüência, que representa enorme prejuízo educacional, com gastos de tempo, esforços e recursos, sem melhoria da qualidade do ensino. É bom lembrar que a gestão financeira e a gestão de pessoas devem convergir para a gestão pedagógica que focaliza diretamente os objetivos educacionais de formação e aprendizagem dos alunos. Essa conciliação é feita mediante a adoção de uma ótica interativa superadora do valor em si de cada dimensão da gestão, tal como apresentado em um livro que escrevi sobre a questão: “Gestão educacional: uma questão paradigmática”, publicado pela Editora Vozes.



7.Qual a função dos conselhos escolares na gestão de um colégio?

HL- O conselho escolar é um órgão colegiado e um mecanismo de gestão democrática. A gestão colegiada se realiza formalmente na escola a partir de órgãos colegiados, como os conselhos escolares, as associações de pais e mestres, os grêmios estudantis, que se constituem em espaços efetivos de participação da comunidade escolar na gestão da escola. Essa participação constitui-se em condição fundamental no sentido de tornar a escola uma efetiva unidade social de promoção da educação, apenas plenamente possível mediante a participação da comunidade, segundo o princípio de que é necessária toda uma comunidade para educar uma criança. Originariamente, na introdução de colegiados escolares, nas escolas públicas brasileiras, as associações de pais e mestres (APMs) e das caixas escolares foram as mais praticadas, tendo apenas recentemente ganho reforço a instituição de conselhos escolares, a partir de política do MEC, que preparou uma material muito bom para orientar esse trabalho. Embora sejam reconhecidas as contribuições dessas entidades à gestão escolar, reconhece-se também a necessidade de avanços no processo participativo, particularmente no sentido de uma nova concepção da escola como unidade básica pedagógica, gestora e financeira, gerida colegiadamente, mediante a participação de professores, pais e comunidade. Cabe destacar que a participação na gestão da escola implica no poder real dos participantes da comunidade escolar, de tomar parte ativa no processo educacional. No entanto, essa participação se expressa para além da participação nos órgãos colegiados, pois ela pode dar-se a partir de um leque variado de possibilidades, e em inúmeras atividades cotidianas do fazer pedagógico da escola.

(Renata Chamarelli)

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Vídeos Escolares
Entrevista
José Manuel Moran: vídeos são instrumentos de comunicação e de produção

Autor:Arquivo pessoal

Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran é diretor acadêmico da Faculdade Sumaré, em São Paulo e professor aposentado da USP.

Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, Moran é um estudioso das formas de integração entre as tecnologias de comunicação, especialmente a internet, na educação presencial e a distância, dentro de uma visão humanista e inovadora.

Tem vários artigos e livros publicados sobre comunicação pessoal, educação e tecnologias, onde procura integrar a visão humanista com a inovação tecnológica. Como ver televisão (1991) e Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica (2000) são algumas de suas obras.

Nas décadas de 70 e 80 participou do Projeto Leitura Crítica da Comunicação, da União Cristã Brasileira de Comunicação Social (UCBC), que orientava pais e professores não só a analisar os meios de comunicação, principalmente a televisão e o jornal, como também a integrá-los como tecnologias e mídias na educação.



Jornal do Professor - De que maneira os vídeos podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem?

José Manuel Moran - As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. As crianças e os jovens lêem o que pode visualizar, precisam ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lêem nas diversas telas que utilizam: da TV, do DVD, do celular, do computador, dos games.

Os vídeos facilitam a motivação, o interesse por assuntos novos. Os vídeos são dinâmicos, contam histórias, mostram e impactam. Facilitam o caminho para níveis de compreensão mais complexos, mais abstratos, com menos apoio sensorial como os textos filosóficos, os textos reflexivos.

Os vídeos também são um grande instrumento de comunicação e de produção. Os alunos podem criar facilmente vídeos a partir do celular, do computador, das câmaras digitais e divulgá-los imediatamente em blogs, páginas web, portais de vídeos como o YouTube.

Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Professores e alunos podem ter acesso a inúmeros vídeos prontos e assisti-los no momento ou salvá-los para exibição posterior. Ao mesmo tempo, todos podem editar, produzir e divulgar novos conteúdos a partir do computador ou do celular. Entramos numa nova era da mobilidade e da integração das tecnologias, como nunca antes foi possível.

JP - Como os vídeos podem ser utilizados em sala de aula?

JMM - Os vídeos podem ser utilizados em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem. Os principais usos são:

Para motivar, sensibilizar os alunos – É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

Para ilustrar, contar, mostrar, tornar próximos temas complicados – O vídeo pode ajudar a tornar mais próximo um assunto difícil, a ilustrar um tema abstrato, a visibilizar cenários de lugares, eventos, distantes do cotidiano. Hoje, é muito mais fácil do que antes encontrar e visualizar vídeos sobre qualquer assunto importante na internet, em portais como o YouTube, por exemplo.

Como vídeo-aulas – Alguns vídeos trazem assuntos já preparados para os alunos, já estão organizados como conteúdos didáticos. Utilizam técnicas interessantes de manter o interesse, como dramatizações, depoimentos, cenas de filmes, jogos, tempo para atividades. Podem ser adequados para que o professor não tenha que explicar determinados assuntos. O professor age a partir do vídeo, com questionamentos, problematização, discussão, elaboração de síntese, formas de aplicação no dia-a-dia. Esses vídeos podem ser disponibilizados no portal da escola e os alunos podem acessá-los fora da sala de aula também.

Vídeo como produção individual ou coletiva – As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização das câmaras, que permite brincar com a realidade, levá-las junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los e também na página web da escola ou em blogs ou portais da internet.

O vídeo também é importante para documentação, registro de eventos, de aulas, de estudo do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e da comunidade. Esse material pode ser divulgado, quando conveniente, na internet.

O vídeo também pode ser útil para avaliação, principalmente as que mostram situações complexas, estudos de caso, projetos, sozinho ou com textos relacionados.

JP - Que tipo de atividade deve ser evitada quando se está trabalhando com vídeos nas escolas? Que tipo de atividade é mais adequada?

JMM - Algumas formas inadequadas de utilização do vídeo:

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas percebe o mau uso.

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir a facilidades de baixar vídeos da Internet costuma empolgar-se e exibi-los em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem erros de informação ou estéticos (qualidade). Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para uma análise mais aprofundada a partir da sua descoberta, problematizando-os.

Só exibição: não é satisfatório, didaticamente, exibir os vídeos sem discuti-los, sem integrá-lo com os assuntos das aulas, sem rever alguns momentos mais importantes.

Algumas atividades mais adequadas são: introduzir um assunto, complementar informações; provocar discussões, trabalhos de grupo para discussão, debates; levantamento de sugestões do grupo, estudo dirigido para verificação da compreensão e da habilidade de transferir conhecimentos recebidos para novas situações (projetos); alunos protagonistas, fazendo trabalhos em vídeo, apresentando-os para a classe e divulgando-os na página web da escola.

JP - Quais os benefícios que a produção de vídeos pode trazer para os alunos?

JMM – Maior interesse dos alunos (linguagem familiar); aulas mais atraentes, pois os vídeos estimulam a participação e as discussões; alunos desenvolvem mais a criatividade, sua comunicação audiovisual e a interação com outros colegas e outras escolas; melhor fixação dos assuntos principais pelos alunos (visão mais concreta sobre eles), já que os vídeos trazem a realidade para a sala de aula e para a aprendizagem significativa; complementação das discussões do material impresso.

Mas nem tudo são benefícios. Os professores, apesar de reconhecer muitas vantagens no uso do vídeo, utilizam-no realmente pouco. A maior parte só trabalha com o vídeo na sala de aula esporadicamente, não habitualmente. Há dificuldades materiais, e principalmente, dificuldades em ter o material adequado para o programa da matéria. A maior parte dos professores não conhece os vídeos que existem na sua área, quais são bons e, os poucos que eles conhecem, nem sempre estão disponíveis, por razões econômicas. Percebe-se, ainda, uma grande desinformação no uso do vídeo, não só tecnicamente, mas principalmente didaticamente.

JP - Quais dicas o senhor daria para professores que nunca trabalharam com produção de vídeos antes? O que deve ser observado mais atentamente pelos professores?

JMM - Que observem e aprendam com seus alunos. Os mais novos têm uma facilidade no manuseio de muitas telas (da TV, do celular, do computador, dos videojogos, das câmaras digitais). É importante aprender com eles e, ao mesmo tempo, fazer algum curso que inclua aspectos técnicos e pedagógicos. Um dos esquemas básicos de organização da produção de um vídeo um pouco mais complexo, costuma ter os seguintes passos:

Idéia: a idéia ou o tema principal que move a produção de um vídeo; Elaboração do roteiro: momento em que a idéia toma forma propriamente dita. Nesta etapa definem-se os personagens, os estilos de filmagem, e o que se pretende, de fato, passar para o público com a obra;

Plano de filmagem: nesta parte acontece a elaboração de uma planilha, onde são especificados todos os locais de filmagem, bem como suas datas, horários, diálogos, personagens, figurino, cenário, tempo de cada cena, etc.

Captura das imagens: filmagem propriamente dita;

Decupagem das imagens: nesta etapa, os alunos assistem ao material gravado, selecionando o que é útil para a finalização da obra;

Pré-edição: as imagens são transferidas para o computador e ordenadas em pastas e sub-pastas;

Edição: montagem das imagens no computador, aplicação de efeitos, inserção de trilha sonora, de legendas ou frases de texto etc;

Finalização: gravação em mídia DVD, disponibilização em um portal da escola ou em um portal de vídeos.

JP - É necessário ter uma ilha de edição de imagens? Quais os equipamentos necessários para produzir um vídeo simples?

JMM - Para começar não é necessário um equipamento sofisticado. Há programas de edição de imagens, alguns mais simples e baratos e outros mais sofisticados e caros. O mais simples vem com o Windows XP ou Vista: é o movie maker. Permite alterar o filme da forma que cada um quiser, com um clique na opção linha do tempo. Hoje, algumas câmaras digitais já permitem fazer edição de fotos ou vídeos nelas mesmas.

Tendo idéias e motivação facilmente se encontram as soluções técnicas mais adequadas para cada situação. O professor pode pedir aos alunos que encontrem as melhores soluções técnicas de edição.

Com as tecnologias digitais móveis, o avanço na conexão em redes, a WEB 2.0 com tantos recursos gratuitos colaborativos, há inúmeras soluções simples de acessar vídeos, de produzir vídeos, de editar vídeos e de publicar vídeos.

(Renata Chamarelli e Fátima Schenini)

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Meio Ambiente na Escola
Entrevista
Meio ambiente na escola: quanto mais cedo melhor, diz José Alexandre Diniz Filho

Autor:Arquivo pessoal

Professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG), desde 1996, José Alexandre Felizola Diniz Filho é chefe do Departamento de Ecologia, do Instituto de Ciências Biológicas. Doutor em Zoologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), é pesquisador do CNPq e coordenador adjunto da área de ecologia e meio ambiente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação, (Capes/MEC).

De acordo com o professor Diniz Filho, quanto mais cedo o tema meio ambiente for abordado na escola, melhor será. Em sua opinião a escola deve ser usada, em todos os níveis, para tentar reverter ou minimizar os efeitos da crise ambiental. E acredita que o principal problema, atualmente, é a formação científica dos profissionais na área ambiental, principalmente no sentido de distinguir questões científicas de ideológicas ou puramente emocionais.



Jornal do Professor – Para o senhor, qual é a importância que o tema meio ambiente deve ter na escola?

Diniz Filho – A crise ambiental atual é uma realidade, apesar de muitas das suas consequências serem incertas a médio e longo prazo. Deste modo, é importante preparar a sociedade para isso e usar a escola, em todos os níveis, para tentar reverter ou minimizar seus impactos.

JP – Em sua opinião, o tema deve ser abordado na escola, tanto no ensino infantil quanto no ensino fundamental, médio e até superior?

DF – Sim, claro, e quanto mais cedo melhor, embora a forma de abordar o problema tenha que ser, obviamente, diferente em cada nível. Em níveis mais básicos, acho que o mais interessante seria chamar atenção dos alunos para os problemas ambientais e mostrar potenciais soluções (acho que, em diferentes graus, isso vem acontecendo). À medida que o aluno passa para o ensino médio (e principalmente o superior) seria preciso mostrar como essas questões podem ser compreendidas sob um ponto de vista científico, tanto em termos de suas origens como de suas possíveis soluções (isso, infelizmente, ainda não acontece de modo geral).

JP – Meio ambiente precisa ser uma disciplina específica nas escolas? É indicado para alguma série do colégio ou deve ser abordado ao longo da vida estudantil?

DF –Acho que é difícil definir isso... Meio ambiente não é de fato uma disciplina, mas sim uma abordagem em todas as disciplinas, já que é de fato um tema claramente interdisciplinar. É preciso estudar a questão do meio ambiente em diferentes contextos, nas disciplinas biológicas, físicas e humanas. Mas, como os professores das diferentes disciplinas normalmente não estão preparados para isso, ou não conseguem avaliar a importância da questão sob um mesmo ângulo, talvez seja interessante ter uma disciplina especifica para tratar do tema. De qualquer forma, acho que é algo muito semelhante ao que acontece com a idéia de evolução em biologia: é um tema integrador que deveria permear todos os conteúdos, mas como há problemas na formação dos professores em torno da própria idéia integradora, a melhor solução (pelo menos por enquanto) parece ser ter uma disciplina própria. Em geral é isso que acontece atualmente, pelo menos no ensino superior, nos cursos de ciências biológicas.

JP – Existe algum material que o professor possa utilizar em sala de aula para auxiliar na aplicação do tema?

DF – Acho que, como o tema é abrangente, há muito material, mas ele está disperso. Seria interessante começar um esforço mais sistematizado para produzir material de boa qualidade, com bases científicas mais claras.

JP – Tratar de meio ambiente em sala de aula serve apenas para criar consciência ambiental?

DF – Sim, esse é um ponto importante e pode ter uma implicação “prática” no sentido de reverter a crise. Acho que esse tem sido o principal enfoque, principalmente nos ensinos médio e fundamental, e parece que tem funcionado bem. Mas não acho que deva ser só isso, é preciso avançar. Tão importante quanto alertar para o problema, esse ensino deveria se enquadrar em uma categoria mais geral de “educação científica”, sendo assim uma maneira de demonstrar como a ciência é importante para entender e resolver problemas do dia-a-dia. Precisamos muito de educação científica para aumentar o nível de consciência da população e desmistificar muitos assuntos, inclusive alguns componentes ideológicos e anticientíficos relacionados à própria questão ambiental.

JP – Como fazer com que os alunos apliquem o aprendizado no dia a dia?

DF – Acho que isso é bem natural e na prática isso vem acontecendo. Sou bastante otimista em relação a isso e, embora eu possa estar errado, eu confio na capacidade da ciência e da educação científica para reverter muitos dos problemas que estão acontecendo hoje. Minhas filhas de 7sete e cinco anos têm uma consciência dos problemas ambientais que eu não tinha na mesma idade. Isso vem muito da escola e do reforço que elas recebem em casa. A mídia teria também um papel importante nessa divulgação.

JP – Quais as dificuldades que os professores encontram para abordar o assunto em sala de aula?

DF – Acho que o principal problema hoje é de formação científica dos profissionais na área ambiental, principalmente no sentido de distinguir bem questões científicas de questões ideológicas ou puramente emocionais. Assim, há um grande risco de que um professor despreparado transmita aos jovens uma visão ingênua, quase infantil, sobre a crise ambiental, uma visão de falta de perspectiva, ou de que a ciência é “culpada” pela crise. Isso seria desastroso... Um ponto importante é que, embora hoje estejam sendo criados vários cursos superiores em torno da idéia de meio ambiente, ainda não está claro se o perfil do profissional a ser formado – que será com certeza muito variado – será adequado para ensino também. Acho que isso é um tema bastante delicado em ciências ambientais, mas que precisa ser enfrentado.

JP - Para falar de meio ambiente, apenas as aulas teóricas são eficientes ou os professores também devem levar os alunos para fazer trabalho de campo?

DF – O campo é interessante, mas é preciso pensar bem em como proporcionar essas atividades. Trabalhos de campo não são simples de elaborar de forma consistente, pois eles podem passar uma impressão ingênua ou errada dos problemas. Por exemplo, dar a impressão de que soluções são simples de obter. Acho que em nível fundamental, o interessante seria levar os alunos para visitar projetos ambientais de sucesso (como, por exemplo, uso de energias alternativas), e em um segundo momento (ensino médio) explicar mais cientificamente como esses projetos se originaram, quais as bases cientificas das soluções e em que sentido eles são bem sucedidos. Mas isso é só uma ideia.

JP – Existe preconceito em relação à importância da abordagem do tema em relação às demais matérias?

DF – Talvez, é difícil dizer... Acho que pouca gente atualmente está totalmente alheia à questão ambiental. Mas a geração que está ensinando essas questões, de fato, não percebeu efetivamente (ainda) os possíveis impactos da crise. Mas isso está mudando muito rapidamente, de qualquer modo.

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Caia Na Real E Assuma O Controle
Publicado em: 02/26/2010 | Comentário: 0 | Acessos: 0
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Esse questionário pode parecer meio estranho e até agressivo no começo, porém vamos olhar alguns itens comuns à vida das pessoas.

Assinale um ou mais comportamentos que acontecem com você!

Quando algo acontece de desagradável ou ruim com você, normalmente o que faz:

( ) procura quem foi o responsável

( ) observa com cautela o que realmente aconteceu

( ) pensa que tudo de ruim acontece com você

( ) relaxa e não esquenta a cabeça

( ) procura aprender com o que aconteceu

Avaliando as opções:

Procurar quem foi o responsável é uma das coisas mais comuns que somos capazes de fazer.

Encontrarmos o responsável ou um culpado, é também uma das coisas mais convenientes.

Retira de nós quase toda responsabilidade, fazendo com que nos tornemos vítimas de situações, ou das pessoas, quase totalmente sem responsabilidade sobre o que aconteceu.

Esse tipo de comportamento nos oferece um resultado emocional satisfatório por algum tempo, porém não o tempo todo. Quando procuramos uma forma de mudar o que aconteceu, nos deparamos com a seguinte situação: se eu não tive responsabilidade no ocorrido, normalmente não tenho poder de influência para mudar essa situação. Existe outra possibilidade.

Você é responsável pelas suas escolhas.

Caso as suas decisões não tenham gerado o resultado desejado, você é capaz de aprender e fazer de forma diferente, buscando um melhor resultado.

Dica: Não traga para você a culpa pelo que aconteceu. Assuma parte da responsabilidade.

Assim poderá fazer parte da solução. Assumir parte da responsabilidade pelo que acontece conosco, pode ser doloroso no começo. Tome cuidado com a culpa, pois é um sentimento extremamente limitador. Seja responsável e não culpado.

Lembre-se: Não existem erros apenas resultados. Eles podem ser satisfatórios (aconteceu como eu desejava) ou insatisfatórios (não aconteceu como eu desejava).

Quem abre mão do controle da sua vida, dificilmente chegará aonde deseja. Cada vez que passamos por determinadas situações, chegamos a ficar perplexos e confusos com o que aconteceu. A Palavra espírito vem do latim “Espiritus” que significa - sopro de vida. Então uma excelente forma de renovar a vida que existe em nós, é respirar, respirar profundamente. Você se lembra daquela dica que crescemos ouvindo: “Quando algo ruim acontecer, respire fundo e conte até 10.”

Estudando o comportamento humano há muitos anos, às vezes ainda me surpreendo com a sabedoria popular. Quando procuramos observar com cautela o que aconteceu, respirar fundo é fundamental. Quando fazemos isso, melhoramos a oxigenação do cérebro. Automaticamente nos tornamos mais aptos para perceber o que aconteceu. Contribuo também para a mudança das minhas sensações físicas, por meio do movimento do meu corpo e estarei melhor preparado para observar com mais clareza.

Um grande filósofo do primeiro século depois de Cristo, chamado EPÍCTETO, nos oferece um conceito valioso, que hoje utilizamos muito na Medicina Comportamental: “Não são os fatos que nos perturbam, mas sim como percebemos esses fatos.” Você pode me dizer assim – Dr. Jô não sei quem é esse filósofo. Às vezes as pessoas citam nomes que eu nunca ouvi falar. Isso também acontece comigo de vez em quando, e então tenho que ir numa enciclopédia on-line, procurar saber quem é. Estou assumindo um compromisso com você, cada vez que eu citar alguém vou falar um pouquinho sobre ele. Por exemplo, você se lembra do filme “Gladiador”. O comandante e Imperador Marco Aurélio, também conhecido como o imperador filósofo, foi um dos discípulos de Epícteto.

Vou repetir pra você este conceito, ele é muito importante: “Não são os fatos que nos perturbam, mas sim como percebemos esses fatos”.

No momento em que passamos por alguma dessas situações difíceis, nossa percepção fica extremamente ligada aos nossos estados momentâneos. Esses estados podem ser definidos como: emocionais, cognitivos (pensamento) e a fisiologia.

O estado emocional é o nosso filtro supremo de como nos relacionamos com o mundo. A emoção no momento em que algo acontece influi muito em como percebemos e como nos sentimos em relação ao que aconteceu. Falaremos mais disso no terceiro modulo.

“O homem capaz de observar os dois lados da moeda, está fadado ao sucesso.”

Thomas Edison

Tudo de ruim acontece comigo. Talvez você tenha assinalado esse comportamento, que tende a ser um dos mais perigosos. Trata-se da Síndrome Oliver Hard – Oh Deus, oh vida, oh azar!!
Se algo de ruim vai acontecer, acontecerá comigo.

Normalmente a pessoa não percebe todas as coisas boas que acontecem com ela, pois o registro emocional e cognitivo de quando as coisas são ruins é muito mais intenso. Sendo assim, ela tende a lembrar mais das desgraças que dos momentos bons.

Cuidado com os seus pensamentos, pois tendem a ser muito poderosos.

“NADA PODE IMPEDIR UM HOMEM COM ATITUDE MENTAL POSITIVA DE ATINGIR SEUS OBJETIVOS. NADA NO MUNDO PODE AJUDAR UM HOMEM COM ATITUDE MENTAL NEGATIVA.”

Relaxa e não esquenta a cabeça. Existem pessoas ainda que não estão nem aí para as coisas. Aceitam o que acontece como sendo normal, era o que tinha que acontecer, não tenho controle sobre nada na minha vida.

Se você acredita que nada que fizer pode mudar os resultados que você tem na sua vida, você está condenado a ser exatamente quem é hoje. Abrindo mão do controle da sua vida, você impede o seu desenvolvimento, sente-se incapaz de fazer diferente para ter melhores resultados.

Isso quer dizer que você não utiliza seu potencial, pois nivelou por baixo. Essa é uma ótima forma de justificar sua acomodação e manter a sua zona de conforto.

Quem se acomoda, se conforma. E quem se conforma perde o direito de reivindicar melhora na vida.
É uma forma de profetizar a continuidade, de ser como uma folha de papel ao vento indo para onde o vento levar.

Realmente acredito que: temos um extraordinário poder, o livre arbítrio.

Procurar aprender com o que aconteceu: Essa é outra estratégia interessante.

Quando alguém disser pra você que nunca errou, fique tranquilo. Erros fazem parte de nossa vida. Porém a palavra erro acaba por gerar em nós, sensações de culpa, e não de responsabilidade. Como nosso foco deve ser procurar a solução em vez de achar o culpado, vamos tratar isso de outra forma. Em vez de falarmos em erro, vamos falar em resultados insatisfatórios. Concorda comigo que a definição que normalmente utilizamos para erro é não consegui realizar o que desejamos. Sendo assim utilizaremos outro conceito: não existem erros, apenas resultados. Sabemos hoje que a maioria das doenças tem origem psicossomática, de acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde. Quer dizer que começa na nossa mente, antes de ser percebida no nosso corpo. Neste caso, têm um papel importante sentimentos como mágoa, culpa e ressentimento, considerado por muitos especialistas da área. É extremamente difícil, experimentar esses tipos de emoções, sem que eles causem alguns danos à nossa mente e ao nosso corpo.

Conseguir desenvolver algumas estratégias comportamentais para evitar que isso ocorra com você faz parte do nosso objetivo. Isso é um processo que deve ser uma escolha sua. A prática dos exercícios e das técnicas fica cada vez mais efetiva com o decorrer do tempo. Isso é um treinamento, a pratica é fundamental.

Eu realmente acredito: Só existe fracasso, quando desistimos ou não aprendemos nada. Então, quando passar pela próxima adversidade na sua vida, pergunta-se o que é necessário que você aprenda para aquilo não acontecer mais.

Falaremos de proatividade e reatividade, um outro dia. Hoje que você se perguntasse, quando as coisas não acontecem bem do jeito que a gente queria, você faz parte da solução ou do problema. Você busca resolver o que aconteceu ou procura encontrar o culpado.

Não somos capazes de controlar tudo o que acontece conosco.

Mas somos capazes de controlar como reagiremos a essas situações.

(Artigonal SC #1912919)


Dr. Jô Furlan
Dr. Jô Furlan: - Autor e precursor da Teoria da Inteligência Comportamental Humana: a Inteligência do Sucesso; - Co-Autor e Precursor da Liderança Comportamental; - 1 º Treinador Comportamental do Brasil; - Médico; - Conferencista Internacional; - Autor do Programa Internacional de Desenvolvimento de Liderança Comportamental; - Professor Convidado do Curso de Especialização em Medicina Comportamental (Segmento da Neurociência Cognitiva) da UNIFESP – (Escola Paulista de Medicina); - Coordenador Pedagógico da Área Comportamental da Wellness Education – Primeira pós-graduação em bem-estar da America Latina; Autor do Livro: - INTELIGÊNCIA DO SUCESSO – A Inteligência de Quem Faz Acontecer – Editora Ser Mais Contatos: www.drjofurlan.com.br, falecom@drjofurlan.com.br